O juiz Rafael Soares Souza, da 7º Vara Federal em Sergipe, determinou nesta terça-feira (10), que os três policiais investigados pelo caso de Genivaldo de Jesus Santos irão a júri popular. Na decisão, eles responderão pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. Não foi aceito a denúncia de abuso de autoridade.
A família de Genivaldo decidiu não recorrer.
Caso Genivaldo: réus prestam depoimento e afirmam que não tinham intenção de matar vítima
Os policiais William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento foram ouvidos no dia 06 de dezembro na sede da Justiça Federal, em Aracaju
Ministro da Justiça determina idenização para família de Genivaldo de Jesus Santos
O advogado de defesa dos policiais, Glover Castro, afirmou que ainda não foi notificado da decisão. Segundo Glover, assim que for notificado deverá solicitar o recurso cabível para tentar reverter a decisão do júri popular e, até, retirar as outras acusações contra o trio.
Relembre o caso
Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, foi morto durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Umbaúba, no dia 23 de maio de 2022. Os policiais imobilizaram Genivaldo e, com mãos e pés amarrados, ele foi colocado dentro do porta-malas da viatura.
No veículo, foi liberado gás lacrimogêneo que provocou a morte da vítima por asfixia mecânica e insuficiência respiratória, como aponta o laudo do Instituto Médico Legal (IML). Genivaldo sofria de esquizofrenia.
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