Caso Genivaldo: réus prestam depoimento e afirmam que não tinham intenção de matar vítima
A vítima sofria com problemas mentais e esquizofrenia
Foram ouvidos nesta terça-feira (6), os três policiais envolvidos na abordagem que vitimou Genivaldo de Jesus Santos, na sede da Justiça Federal, em Aracaju. A audiência é para decidir se o caso vai ou não a júri popular.
William de Barros Noia falou durante o período da manhã, Kleber Nascimento Freitas prestou depoimento pela tarde, já Paulo Rodolpho Lima Nascimento foi o último a falar. Eles afirmaram que não tinham intenção de matar Genivaldo e disseram que achavam que a vítima não chegaria a morte.
Além dos réus, mais de 30 testemunhas foram ouvidas desde o início das investigações, sendo 19 de acusação e 17 de defesa.
Relembre o caso
Genivaldo de Jesus, de 38 anos, morreu durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Umbaúba, no dia 23 de maio deste ano. No momento, os policiais imobilizaram Genivaldo e, com mãos e pés amarrados, ele foi colocado dentro do porta-malas da viatura.
No veículo, foi liberado gás lacrimogêneo que provocou a morte da vítima por asfixia mecânica e insuficiência respiratória, como aponta o laudo do Instituto Médico Legal (IML). Genivaldo sofria de esquizofrenia. Os policiais foram indiciados por abuso de autoridade e homicídio qualificado.
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