Ex-prefeito sergipano vai a júri popular

Por unanimidade, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE) decidiu que o ex-prefeito de Tobias Barreto, Diógenes Almeida (PMDB) vai à júri popular. A decisão confirma a sentença do juiz Aldo Albuquerque que o atribuiu a responsabilidade pela morte do radialista Claúdio Rotay.

30/09/2015 19h03
Ex-prefeito sergipano vai a júri popular
A8SE

Por unanimidade, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE) decidiu que o ex-prefeito de Tobias Barreto, Diógenes Almeida (PMDB) vai à júri popular. A decisão confirma a sentença proferida pelo juiz Aldo Albuquerque que o atribuiu a responsabilidade pela morte do radialista Claúdio Rotay, assassinado há cerca de seis anos.

De acordo com o relator do processo, desembargador Netônio Machado Neto, "no que tange a autoria, o Ministério Público não titubeou" quanto a existência de indícios suficientes para a indicação de Diógenes. "Os atos configura sua condição de mandante, porquanto exaustivamente comprovado que o mesmo tinha pleno domínio dos fatos e, sob prévio ajuste, fez executar o plano homicida".

O radialista foi morto a tiros, por volta das 22 horas do dia 17 de junho de 2002, no bar do Barreto, localizado em Tobias Barreto. De acordo com  os autos, ele teria sido alvejado por tiros disparados por Cícero Bomfim da Silva, conhecido como Flávio Costeleta, e Nilson Batista dos Santos, o Nilson Mondrongo.

Segundo a denúncia, outros quatro tiros foram disparados contra o segurança de Rotay, Cosme José dos Santos, que também morreu. Nos autos do processo consta que Diógenes e o tratorista conhecido como Zezinho de Raimundo Gago, teriam contratado por R$ 10 mil reais o executor do radialista, conhecido na região pelo seu estilo polêmico e sensacionalista.

 

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