Exclusivo |Caso delegado Ademir: depoimentos de testemunhas revelam novos detalhes
O réu confessou a autoria do crime, mas voltou atrás e negou que atirou contra o delegado

Nesta terça-feira (9) foi retomado o júri popular, no Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju, do caso que envolve a morte do delegado Ademir Melo. Com exclusividade, o Cidade Alerta Sergipe e o Portal A8SE tiveram acesso aos depoimentos, entre eles, da companheira e da ex-esposa do réu, de comerciantes da região e pessoas próximas à vítima.
Anderson Santos Souza foi preso um mês após o crime e confessou a autoria do crime, mas a defesa dele afirma inocência. Já a família do delegado contesta a versão da polícia, alegando que o crime teria sido encomendado. Por isso, contratou uma perícia particular.
Entre os depoimentos, que não vão ter as identidades divulgadas, estão os de dois moradores da região, que tinham vínculo de amizade com o delegado Ademir. Um deles, afirma que ouviu os tiros. "Meu quarto dá para janela, deu para ouvir os tiros". Quando desceu, o homem foi ao local e lá viu o delegado no chão. "Tinha uma viatura descaracterizada, que deu socorro". Já o outro, afirma que conhecia a rotina de passeio de Melo. "Encontrava na praça da Alameda, quando passeava com o cachorro [...] caminha ao final da tarde e noite".
O proprietário de um comércio que fica nas proximidades da residência do delegado, também prestou depoimento, mas solicitou que o réu fosse retirado da sala, segundo ele, por segurança, já que trabalha na região. "Estava lavando os pratos e ouvi os tiros [...]". Ele foi olhar o que era, achando que era uma bomba, e aí percebeu o delegado estirado no chão. "Tinha uma moto preta parada e um homem de roupa preta".
A companheira do réu, disse que ele trabalhava como motoboy e, por volta das 17h30 e 18h, recebeu uma ligação para uma corrida. Depois disso, só se encontrou quando Anderson voltou para casa, umas 19h30, e contou o que tinha acontecido. "Ele falou que estava parado e o cara veio na direção dele", de acordo com ela, com a arma em punho. Ela ainda narrou que Anderson teria queimado a roupa que ele usava.
Já a ex-esposa de Anderson, traz novos detalhes. Ela conta que o réu andava armado porque, após sair da prisão, o pai foi morto e o assassino estaria ameaçando ele. "Quando foi atender o telefone, o delegado puxou a arma para ele e ele se assustou e atirou", explica a ex-mulher. Na época do crime, Anderson concedeu uma entrevista à TV Atalaia com essa mesma versão.
No entanto, o caso ganhou a possibilidade de ter sido premeditado e com um mandante. Inclusive, Anderson escreveu uma carta mudando a primeira versão e negando a autoria do tiro.
A esposa do delegado Ademir, que é promotora de justiça, Caroline Melo, contou que soube do tiro quando saía da terapia, através do filho. "Ele me ligou e disse que Ademir levou um tiro".
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