Missa de um mês da morte de Paulinha Abelha acontece nesta quinta-feira (24)

Em momento de fé e saudade, será realizada a missa de um mês do falecimento da cantora Paulinha Abelha. A homenagem acontece às 18h, desta quinta-feira (24).
A Santa Missa vai ocorrer na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro Orlando Dantas, em Aracaju, e pretende reunir familiares, amigos, admiradores e fãs da cantora.
Biopsia
A certidão de óbito da artista sergipana, registrada no dia 23 de fevereiro, apontou quatro causas da morte: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite. Segundo as informações do exame, o órgão apresentava uma necrose tubular aguda (NTA) muito acentuada, que contribuiu para um agravamento no quadro de insuficiência renal aguda diagnosticado enquanto a artista estava hospitalizada em Aracaju. A amostra, por sua vez, não identificou as causas da doença.
Internação após mal-estar em turnê
Paulinha foi hospitalizada no dia 11 de fevereiro após sentir um mal-estar e retornar de uma turnê com a banda em São Paulo.
Com diagnóstico de insuficiência renal aguda, o quadro evoluiu para hepatite, coma profundo e agravamento de lesões neurológicas, que ocasionaram em um comprometimento multissistêmico. Os médicos responsáveis pelo acompanhamento suspeitavam que o possível uso excessivo de tratamentos estéticos, como chás diuréticos e remédios para emagrecer, provocaram uma intoxicação medicamentosa pelo corpo.
Os dois dias de velório com cerimônias abertas ao público foram marcados de homenagens, orações e muita comoção. Paulinha Abelha era casada com o influenciador digital Clevinho Santos e planejava ter filhos.
Carreira
Natural de Simão Dias, Paula de Menezes Nascimento Leça Viana, conhecida como Paulinha Abelha, nasceu em 1978 e iniciou a carreira artística com apenas 12 anos em trios elétricos pela região.
Desde criança esbanjava simpatia em concursos escolares e cantava no coral da igreja. Ela teve passagens por bandas sergipanas de forró, como Flor de Mel, Furação e Panela de Barro, onde conheceu o cantor Daniel Diau.
Em 1998, teve o talento reconhecido pelo empresário e diretor da banda Calcinha Preta, Gilton Andrade. Com a banda, um dos grupos de forró eletrônico de maior sucesso no Brasil, gravou músicas como Baby Doll, Armadilha, Abra o Meu Coração e Louca Por Ti, tendo a sensualidade como uma de suas características marcantes.
Entre idas e vindas, a cantora ficou na banda por 17 anos e foi homenageada com uma música que leva seu nome, "Paulinha". O grupo de forró gravou um DVD de 25 anos em 2020 e estava retornando às agendas de shows após suspenderem as apresentações durante a pandemia.
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