Caso Henrique: acontece audiência do investigado por esquartejar amigo de infância em Aracaju
O crime aconteceu no dia 17 de dezembro de 2022
Nesta terça-feira (30), aconteceu, na 5ª Vara Criminal de Aracaju, a audiência do assassinato de Henrique José de Andrade Matos, de 23 anos, que foi morto e esquartejado. O réu do caso é Ícaro Ribeiro da Silva, de 22 anos, com quem a vítima dividia apartamento no bairro Farolândia, na zona sul da capital.
Esta é a primeira audiência do caso. O processo começa a andar na Justiça após quase seis meses do crime, que aconteceu no dia 17 de dezembro de 2022. Serão ouvidas testemunhas que conheciam os jovens, entre elas, o motorista por aplicativo e o jovem que também dividia apartamento com o réu e a vítima.
De acordo com o Tribunal de Justiça, duas testemunhas solicitaram depor sem a presença do réu. "Concedo o prazo de cinco dias, para o MP e a assistente de acusação informarem se há diligências complementares. Não havendo requerimentos, fica desde já o MP intimado para apresentar alegações finais por memoriais, no mesmo prazo. Em seguida, intimem-se a assistente de acusação e a defesa sucessivamente; após venham os autos conclusos para decisão", decidiu a juíza Viviane Kaliny Lopes de Souza.
A suspeita da família é que a motivação do crime tenha sido financeira. Os familiares desconfiam que cerca de dez mil reais tenham sido desviados da conta de Henrique mesmo após a morte. O valor serviria para a formatura do jovem, que aconteceria este ano.
Relembre o caso
A vítima estudava Odontologia, já o suspeito da autoria do crime cursa Direito, ele, inclusive, era investigado por crimes de estelionato.
Segundo o documento com o depoimento de Ícaro, na última sexta-feira ele saiu para faculdade, quando chegou em casa encontrou Henrique chateado, reclamando porque tinha reprovado em uma matéria do curso. O acusado disse que, em seguida, a vítima saiu da cozinha, onde estava, com uma faca e partiu para cima dele. Para tentar se defender, ele tentou aplicar o golpe conhecido como “mata leão”, mas não conseguiu imobilizar o amigo.
Eles iniciaram uma briga e foi neste momento que o suspeito aplicou três golpes de faca no pescoço de Henrique, o último foi fatal. O documento ainda aponta que para certificar que Henrique José estava sem vida, Ícaro pegou um saco plástico e enrolou na cabeça dele.
No dia seguinte, para se desfazer do corpo, Ribeiro foi a um estabelecimento de material de construção. Teria comprado corda, sacos plásticos e fitas adesivas, pretendia jogar o corpo em um local abandonado, mas como estava rígido [devido ao tempo de morte] não conseguiu carregar a vítima morta.
Em seguida, ele volta à loja e compra duas serras, uma lata de tinta e um pincel. Neste momento, quando retorna para a residência, ele desmembra o corpo do amigo. Depois, limpa a casa e pinta as paredes que estavam manchadas de sangue. Ícaro Ribeiro permanece preso.
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