Operação prende articulador do tráfico em Sergipe

Investigado é acusado de coordenar a distribuição de drogas no estado

Por Redação do Portal A8SE, com informações da SSP 23/12/2025 15h11
Operação prende articulador do tráfico em Sergipe
Foto: SSP

A Polícia Civil de Sergipe deflagrou, na manhã desta terça-feira (23), a Operação Hibernação Final, que resultou no cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão contra um investigado apontado como um dos maiores articuladores do tráfico de drogas com atuação em Sergipe. A ação ocorreu no município de Paranapanema, no interior de São Paulo, com apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil paulista.

Coordenada pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com suporte da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol/PC/SE), a operação é um desdobramento das investigações iniciadas após a apreensão de mais de 200 quilos de maconha em um depósito localizado em Itaporanga d’Ajuda, em abril deste ano.

De acordo com o delegado Dernival Eloi, vestígios coletados no local foram associados ao investigado, identificado como responsável pela coordenação da distribuição dos entorpecentes em Sergipe. As apurações também apontaram que ele já havia sido preso durante a Operação Parvus, deflagrada em 2012 pela Polícia Federal.

Além dos mandados expedidos no âmbito da investigação conduzida pela PC/SE, havia contra o suspeito um mandado de prisão em aberto da 5ª Vara Federal de Foz do Iguaçu, no Paraná. Segundo a polícia, o investigado exercia papel estratégico na organização criminosa, com articulações interestaduais e internacionais, incluindo vínculos com países da América do Sul.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, os policiais constataram que o suspeito levava uma vida de alto padrão econômico, residindo em condomínio fechado. No local, foram apreendidos celulares, documentos e anotações que devem contribuir para o avanço das investigações.

Outro integrante da organização criminosa segue foragido, e as diligências continuam para localizá-lo.

O nome da operação faz referência ao apelido do principal alvo, conhecido como “Puff”, simbolizando o período em que o investigado permaneceu escondido da Justiça, encerrado com a ação policial.

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