Após colisão, Paris e Londres podem coordenar rotas submarinas
França e Grã-Bretanha devem cogitar uma coordenação das suas patrulhas submarinas, depois da colisão entre dois submarinos com armas nucleares desses países, disse na terça-feira o ministro francês da Defesa, Hervé Morin.
Ele negou que os submarinos estivessem se "marcando" mutuamente ao colidirem no Atlântico. Disse que o acidente ocorreu porque as embarcações "fazem menos barulho que um camarão".
"Não há nada nesse sentido. Os britânicos não estão caçando submarinos franceses, e os submarinos franceses não caçam submarinos britânicos", disse ele à rádio Canal .
"Enfrentamos um problema tecnológico extremamente simples, que é o de esses submarinos não serem detectáveis. Eles fazem menos barulho que um camarão."
De acordo com ele, a missão dos submarinos era se instalar no leito do mar e agir como dissuasão nuclear.
"Entre França e Grã-Bretanha há coisas que podemos fazer juntos (...). Uma das soluções seria pensar em zonas de patrulhas", disse Morin.
Analistas dizem que o acidente poderia ter provocado um desastre se os cascos dos submarinos tivessem se rompido.
O comodoro Stephen Saunder, oficial naval da reserva e especialista em submarinos, descreveu o incidente como "muito sério" e disse que é hora de França e Grã-Bretanha coordenarem mais ativamente suas atividades submarinas.
"Eu pensaria que seria possível pelo menos arranjar para estar em diferentes partes do oceano sem comprometer a segurança operacional", disse Saunder, editor da publicação Jane`s Fighting Ships, em email à Reuters.
"Sem dúvida há várias questões técnicas a serem investigadas, mas a raiz do problema parece ser de procedimentos. Esses submarinos não deveriam estar no mesmo lugar ao mesmo tempo."
A Marinha francesa inicialmente informou que seu submarino Le Triomphant sofrera danos leves ao abalroar um objeto submerso -- provavelmente um contêiner, nessa primeira versão.
Na segunda-feira, porém, ambos os países confirmaram que o objeto do choque foi o submarino britânico HMS Vanguard, que transporta o míssil nuclear Trident.
Morin negou que as autoridades tenham tentado acobertar o incidente. Disse também que os dos países trocaram informações sobre o caso só depois que o Vanguard voltou à base.
O Le Triomphant está equipado com 16 mísseis nucleares. Grã-Bretanha, e a França têm quatro submarinos com armas nucleares cada um.
Especialistas dizem que na hora da colisão havia mais de 240 tripulantes nos dois submarinos.
Fonte: Estadão
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