Com previsão de maré alta, Prefeitura mantém equipes em alerta para evitar transtornos

Por Agência Aracaju de Notícias 03/03/2020 14h28
Com previsão de maré alta, Prefeitura mantém equipes em alerta para evitar transtornos

As marés de março, geralmente, são as mais altas do ano. Considerando a previsão da tábua de maré para a próxima semana, cujas altas variam de 2.1 até 2.4, entre os dias 8 e 12, a Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Secretaria Municipal de Defesa Social e da Cidadania (Semdec), já traçou um plano de ação para o período.
 
Segundo o secretário da pasta, Luís Fernando Almeida, a previsão é de marés de 2.1 às 3h13, e 2.4  às 15h33. "Nós vamos ter marés altas a partir do domingo, e elas vão aumentando ao longo dos dias. Essas marés, acima de 2.2, são marés que podem fazer refluxo", explica, ao destacar que isso pode ocorrer nos bairros Treze de Julho e Japãozinho, por exemplo.
 
"O que a gente vai fazer é alertar as pessoas a respeito dessa possibilidade, os horários e emitir um alerta pelo número 40199, de modo que elas possam se planejar melhor para sair de casa e voltar", afirma. "Notadamente, o importante é que as pessoas que moram ou que passam por essas regiões estejam cientes desses horários para que possam se precaver", ressalta Luís Fernando.
 
Dessa forma, a Prefeitura atua com equipes da Defesa Civil, que, além da emissão dos alertas vão avisar nos condomínios e estabelecimentos comerciais próximos às regiões; da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), na limpeza de canais e das saídas dos canais para o mar; da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), na limpeza dos bueiros, e da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), no controle do tráfego onde houver refluxo para evitar que os condutores trafeguem e tenham algum problema.
 
O coordenador da Defesa Civil Municipal, major Silvio Prado, explica que esse refluxo ocorre quando as marés enchem demais e esvaziam demais, por influência maior da lua. Nesse processo de encher e esvaziar, elas podem aumentar em até 2.5 metros e, como os canais da cidade são interligados aos rios, também acabam sofrendo essa influência. "A água acaba fazendo o caminho inverso, ou seja, a pressão é tanta que faz a água do canal ir para as ruas, que acabam inundando", esclarece.
 
A orientação da Defesa Civil para quem mora próximo a canais e rios, portanto, é a de redobrar o estado de observação da cheia deles e, percebendo esse processo, suspender os móveis o máximo possível, para salvaguardar os bens, além de retirar os carros da garagem, para que, em uma inundação, não fique com o veículo ilhado. "Também é importante evitar o contato direto com essa água, utilizando galochas e luvas, por exemplo, porque ela pode conter risco de contaminação de doenças", destaca o major Silvio.
 
Trabalho preventivo
Segundo o secretário Luís Fernando de Almeida, a Prefeitura já vem, nos últimos anos, realizando um trabalho preventivo. "Tem coisas que a gente não tem como evitar, como esse fenômeno das marés e o das chuvas, mas a gente tem que estar alertando e orientando a população, e trabalhamos preventivamente para que esse transtorno seja o menor possível para a população", reforça.
 
De acordo com o secretário, com as mudanças climáticas, muitas vezes as gestões são surpreendidas. "Então, sempre teremos equipes de plantão para que sempre que ocorra um imprevisto como esse, a gente possa ir para a rua trabalhar e minimizar esse sofrimento da população e dar essa resposta o mais rápido possível", reitera Luís Fernando.

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