Crianças com suspeita de microcefalia são atendidas por especialistas em mutirão na capital
“Só descobri que minha filha tinha a doença quando a peguei em meus braços. Na hora foi um susto, não sabia o que fazer”. Essa fala é de Evilane Santos, mãe de Emilly que nasceu em novembro de 2015 com microcefalia. A estudante de 19 anos não conhecia nada sobre a doença e os procedimentos para cuidar da saúde da filha. Este não é um caso isolado, a falta de conhecimento é comum entre as mães, prova disso, estava no Centro de Especialidades Médicas da Criança e do Adolescente (Cenca). Nesta segunda-feira (22), foi realizado um mutirão de atendimento às mães e aos bebês diagnosticados e com suspeita de microcefalia.
O mutirão contou com a presença de especialistas e geneticistas da Universidade Federal de Pernambuco e da Sociedade Brasileira de Genética Médica e atendeu 32 bebês da grande Aracaju que são acompanhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o coordenador da ação, Emerson Santana, o principal objetivo do mutirão é avaliar os danos neurológicos associados ao vírus da zika. “O foco aqui é que toda criança que seja avaliada no mutirão saia daqui com o processo de acompanhamento. Vários exames serão feitos aqui e vão nos ajudar para saber de que fato a microcefalia está ligada a zika, ” afirmou o coordenador.
Ainda no mutirão, os bebês passaram por consulta com fonoaudiólogo, oftalmologista, geneticista entre outas especialidades. Já as mães, relatavam o comportamento dos recém-nascidos em casa. Todo o esse processo era para saber se há um padrão da microcefalia entre os bebês. “ Sabemos que as mães que tiveram zika durante a gestação os filhos foram diagnosticados com microcefalia. Mas a principal preocupação da Sociedade Brasileira de Genética Médica é saber se a microcefalia possa estar relacionada a outras síndromes que não sejam virais e que não seja pela zika”, explicou Lavínia Schuller, presidente da Sociedade.
A pequena Alicia foi um dos bebês avaliados. Ela nasceu com microcefalia há três meses e até agora não apresentou nenhuma situação grave. A mãe, Joelma Pinto, relatou que também não conhecia nada sobre a doença e que através do mutirão e das consultas realizadas no posto de saúde as orientações só ajudam nos cuidados da filha. “Eu estou correndo atrás dos exames para dar o melhor a ela. Sei que a caminhada é longa, mas não vou desistir da minha filha”.
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