Zé da Velha e Silvério Pontes lançam CD com participação especial
O show foi aberto pela voz de Maiume Vieira e pelas sete cordas do violão de Ricardo Vieira, componentes do Grupo Brasileiríssimo.

Uma viagem pela história do chorinho e uma forma de personificação através de Zé da Velha e Silvério Pontes, dois grandes mestres do gênero musical que carregam consigo as marcas da experiência de tocar com nomes como Pixinguinha e Jacob do Bandolim. Assim pode ser sentido o show realizado na noite deste domingo (29), no Teatro Atheneu, quando a dupla de mestres se apresentou com a participação do jovem Grupo Brasileiríssimo.
Uma plateia vívida e composta por diversas faixas etárias provou que o chorinho não se acabou e ainda é reacendido entre as famílias. Crianças, jovens, adultos e idosos puderam contemplar e relembrar as antigas rodas de choro. A distância entre o palco e as poltronas do teatro foi simplesmente nula quando os primeiros acordes e
notas foram ecoados.
O show foi aberto pela voz de Maiume Vieira e pelas sete cordas do violão de Ricardo Vieira, componentes do Grupo Brasileiríssimo, que embaralharam ao som de Odeon. Logo em seguida, o palco foi tomado pelo restante do grupo, Fernando Freitas, o bandolinista, Felipe Freitas, o clarinetista, Felipe Lima, o panderista, e a participação do flautista João Liberato.
Canções como Santa Morena, Livre para Voar, Maxichorando e Cabeça de Bacalhau, esta última que concorre ao prêmio do V Festival de Música Aperipê, foram as primeiras a serem ouvidas pelo público.

Abrir um show de Zé da Velha e Silvério Pontes é, segundo Ricardo Vieira, uma grande responsabilidade. “Tocar com eles é você viver na prática aquilo que você estuda a vida inteira. Quando a gente fala em estudar choro, a gente fala em escutar Zé da Velha e Silvério Pontes, é escutar Pixinguinha, é escutar Altamiro Carrilho. É como se estivesse voltando lá para trás e tocando com esses caras que fizeram a história do chorinho”, frisou ainda com os olhos ansiosos após a apresentação.
O momento tão esperando, a junção entre Zé da Velha e Silvério Pontes com o Grupo Brasileiríssimo, preencheu os espaços no teatro e inebriou os amantes do chorinho. Músicas que marcaram a história da dupla e do próprio choro ganharam a atenção do público envolvido.
Ao completar 25 anos de dupla e lançarem o CD comemorativo, Ouro e Prata, os mestres do choro, Zé e Silvério, foram agraciados muito mais do que com sucesso. Ao longo dos anos, a dupla conquistou cumplicidade, perfeitamente percebida pela plateia, testemunha da generosidade entre os amigos de longa data. “A gente já passou da coisa musical, é uma parceira de muito respeito, de amizade e até acho que espiritual. A gente tem um compromisso com o nosso público, o que é refletido quando, em todos os lugares em que passamos, somos reconhecidos e sentimos o afeto e admiração que conquistamos”, ressaltou Silvério Pontes.
“Para mim é um prazer imenso tocar no meu estado. Já toquei aqui outras várias vezes, mas a cada vez que toco, tenho uma sensação única. Saí de Sergipe aos oito anos e hoje tenho 72, então é recordar de um tempo bom”, frisou o mestre sergipano.
Brasileiríssimo
O jovem grupo de chorinho, que vem ganhando destaque desde a sua formação, já tem muito a comemorar. Empenhado em realizar um bom trabalhar, conquistar a admiração do público e reacender o gosto pelo chorinho nas gerações atuais, o quinteto tem trabalhado com afinco e dedicação.
Tanto esforço recebeu a confiança de Zé da Velha e Silvério Pontes. “Sergipe só tem a ganhar com esse grupo, porque é um movimento de choro que eles estão fazendo com categoria, com vontade e com muita garra. O legal é perceber que a cidade tem público para isso, tem gente que consome esse tipo de música. Prova foi o workshop no qual mais de 50 músicos participaram”, enfatizou Silvério.
“O Brasileiríssimo é o sinal de que esse tipo de música não vai morrer nunca. Essa juventude está continuando com o nosso trabalho, então, música boa, como o choro, vai render durante muitos anos”, completou Zé da Velha no auge dos seus 50 anos de estrada no choro.
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