Violentômetro: ferramenta conscientiza sobre agressões contra a mulher
De acordo com os dados da PMP, desde a implantação do projeto foram realizadas 11.303 visitas

Como forma de conscientizar as mulheres das violências físicas e psicológicas e prevenir casos mais graves, a Prefeitura de Aracaju têm utilizado o Violentômetro, gráfico ilustrado em formato de régua que apresenta os graus de violência.
Edlaine Sena, coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres da Secretaria Municipal da Assistência Social de Aracaju, relata que o Violentômetro foi elaborado em 2017, na Paraíba. Justo à relevância da iniciativa, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) propôs sua utilização como instrumento de orientação. Assim, a gestão passou a utilizar em ações de prevenção à violência contra a mulher.
“O feminicídio não acontece de uma hora para outra. Ele vai perpassando comportamentos que precisam ser advertidos, do xingamento ao puxão de cabelo, difamação, entre outros, e o Violentômetro mostra essas escalas. Têm muitas mulheres que só se dão conta de que estão em uma situação de violência quando acessam o Violentômetro. Então, ele serve tanto na questão da prevenção como também para alertar aquelas mulheres que estão passando por essa situação, mas que não conseguem visualizá-la”, relata a coordenadora.
A partir da ferramenta é possível identificar três níveis de violência: o inicial, caracterizado por piadas ofensivas, chantagens, mentiras, ciúmes, culpabilização, desqualificação, ridicularização e ofensa; o segundo nível, quando a violência evolui e a mulher pode passar a ser humilhada em público, ameaçada, tem as atividades controladas ou proibidas, além dos xingamentos, brincadeiras de bater, empurrão; o terceiro e mais alto nível da violência é quando a agressão passa a ser física, com tapas, chutes, agressões com objetos, ameaça de morte, lesão corporal grave, até o comportamento final, que é o de tirar a vida da mulher.
De acordo com os dados da PMP, desde a implantação do projeto, em 2017, até o dia 4 de agosto, foram realizadas 11.303 visitas e patrulhamentos. Em todas as ações, o Violentômetro esteve presente.
“Quando realizamos ações de prevenção nas comunidades, nas escolas, e todas as vezes que somos solicitados, levamos o instrumento para distribuir entre as mulheres, para que elas se contextualizam e possam identificar se estão em um processo de violência ou não, e em que pé está a situação”, destaca Vileane Brito, coordenadora da PMP.
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