Taxistas causam constrangimentos no aeroporto de Aracaju
A disputa entre taxistas da Cooperativa de Aracaju e bandeirinhas tem causado transtorno e constrangimento aos passageiros que desembarcam no aeroporto de Aracaju. Há dois meses motoristas da Cooperativa perderam a exclusividade do serviço no local. O objetivo da mudança era facilitar a vida dos usuários acabando, principalmente com o monopólio da atividade, o que acabou não acontecendo como o previsto.
Hoje os passageiros são abordados e disputados acirradamente. Bate-boca e insultos são cenas comuns presenciadas pelos passageiros que se sentem constrangidos com a situação. "É lamentável o que vem ocorrendo. A gente é abordado de forma agressiva", disse José Guimarães de Alcântara que duas vezes por mês faz o eixo São Paulo/Aracaju.
Na briga por passageiros, os taxistas acabam discutindo. Foi o que ocorreu este final de semana. A cena foi presenciada por vários passageiros que ficaram sem entender o porquê da situação. Os bandeirinhas afirmam que não s~´ao bem vindos no local por parte dos taxistas da Cooperativa. "Eles querem exclusividade e isso acabou. Não vamos abrir mão desse ponto de táxi", afirma o taxista, Josuel Ramos.
Os profissionais cadastrados pela Cooperativa se defendem. "Hoje nós temos mais de 50 famílias que dependem desse trabalho. Nós pagamos taxas para atuar no aeroporto e é uma concorrência desleal com muitos taxistas que não são cadastrados e vem ao aeroporto oferecer uma corrida pela metade do valor cobrado", destaca.
Ação da SMTT
Diante do tumulto causado com a abertura do espaço para bandeirinhas, a SMTT disse que a partir de hoje (20) vai colocara agentes de trânsito no local para organizar e evitar novos conflitos.
Ação no MPF
O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) ingressou com uma ação civil púbica (ACP), no dia 31 de março deste ano contra a Infraero e a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) pedindo imediatamente o fim do monopólio de táxi empreendido pela Cooperativa Mista de Táxi do Aeroporto de Aracaju (Comtaju).
Os procuradores Bruno Calabrich e Pablo Coutinho pediram na ação que a Justiça Federal, liminarmente, condene a Infraero a retirar de imediato os táxis da Comtaju do estacionamento reservado do aeroporto e que a SMTT não impeça que os outros taxistas trabalhem no local.
"Hoje nós temos mais de 50 famílias que dependem desse trabalho. Nós pagamos taxas para atuar no aeroporto e é uma concorrência desleal com muitos taxistas que não são cadastrados e vem ao aeroporto oferecer uma corrida pela metade do valor cobrado", destaca. De acordo com a ação movida pelo MPF apesar de atuar na área do aeroporto há cerca de 20 anos, o contrato da Comtaju acabou desde 30 de setembro de 2008 e não foi assinado nenhum novo contrato.
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