Policial militar é preso suspeito de assassinar vigilante da própria empresa

Na ação, um policial militar foi preso apontado como autor do crime. Com o grupo foi apreendida diversas munições de variados calibres e armas de fogo
Foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (10), a Operação Jus Postulandi, na cidade de Laranjeiras. A ação policial resultou nas prisões de um policial militar, proprietário da empresa onde a vítima trabalhava, e de dois funcionários dele. Eles são suspeitos da morte de um vigilante no último dia 4 de agosto na sede da empresa em que o vigilante trabalhava, às margens da BR-101.
A operação foi realizada pelas Delegacias de Laranjeiras e de Maruim, com o apoio da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) e do Comando de Operações Especiais (COE).
De acordo com o delegado Murilo Gouveia, a ação policial resultou no cumprimento de três mandados de prisão e de cinco de busca e apreensão referentes ao procedimento investigativo sobre a morte do vigilante. Ainda conforme o delegado, a motivação para a ação criminosa teria sido uma ação trabalhista movida pela vítima contra o proprietário da empresa, um policial militar. A ação trabalhista gira em torno de R$ 51 mil.
“As investigações deram conta que o crime ocorreu no local de trabalho da vítima. A vítima era vigilante, de rotina pacata e deixou filho e esposa. A motivação para o crime teria sido a ação trabalhista. A vítima tinha impetrado a ação contra o empregador, que é proprietário da empresa de vigilância. Foram presos três suspeitos. O policial militar e dois funcionários dele. Eles foram os autores e executores do crime”, explicou.
O delegado detalhou como os suspeitos agiram na ação criminosa que vitimou o vigilante. “O crime ocorreu de forma bárbara. As investigações apontaram que, dentro da coleta de material, de vestígios, foi um crime que marcou muito, foi muito violento. O corpo foi encontrado às margens do rio Pitanga, em São Cristóvão, na manhã do dia 6 de agosto. Eles foram ao local, se aproximaram da vítima, simularam um suposto abandono de posto, e enviaram mensagens para o celular da empresa, com o aparelho da vítima”, detalhou.
Diante das informações coletadas no local do crime, a polícia desenvolveu o trabalho investigativo e conseguiu chegar à autoria em aproximadamente 30 dias. Durante as buscas realizadas no decorrer da operação policial, foram apreendidas diversas munições de calibres como 12, 36, 44, 762, 556, 380 e 9mm, além de armas de fogo e aparelho celular. Como resultado da ação policial, também foi confeccionado um auto de prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
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