Perícia conclui laudo sobre bomba que vitimou criança de 10 anos no bairro Japãozinho
Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF) analisou amostras sobre o caso enviada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP)
A Polícia Científica concluiu o laudo sobre a bomba caseira que causou a morte de Alana Raíssa, de 10 anos, no dia 10 de fevereiro, no bairro Japãozinho. Elementos como 'clorato de potássio' e 'enxofre' foram identificados.
O Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF) analisou amostras enviada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP). De acordo com o perito Nailson Correia, nas amostras foram encontradas pólvora do tipo "mecânica", que possui como principal agente oxidante o 'clorato de potássio', justificando o alto poder explosivo. "É uma substância totalmente instável , o que causa maior risco ao manuseio desse material."
O perito chamou atenção para o risco deste artefato e alertou para o fato de ser uma substância controlada pelo exército. Além disso, as análises sob o material identificaram também a presença de enxofre na bomba caseira que vitimou a criança.
Relembre o caso
Alana Raissa, de 10 anos, brincava na rua quando foi atingida no rosto por uma bomba caseira, no bairro Japãozinho. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência chegou a ser acionado, mas a menina não resistiu aos ferimentos.
O adolescente tido como o principal suspeito pelo crime foi localizado em uma residência familiar, no bairro Santo Antonio. Ele alegou à polícia que a bomba teria como alvo outra pessoa, mas acabou atingido a criança.
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