Ministério Público vai proibir a pesca em área de bahistas

30/09/2015 19h33
Ministério Público vai proibir a pesca em área de bahistas
A8SE

A trágica morte do surfista Felipe José Amarante Gonçalves, de 24 anos, ocorrida no dia 12 desse mês, causada por uma rede de pesca na Praia de Atalaia levou o Ministério Público (MP) a tomar algumas medidas para evitar que novas mortes ocorram. Uma das determinações é proibir a pesca principalmente com rede de arrasto na área de bahistas.

 

O Ministério Público marcou uma nova  reunião para o dia 1º  de julho (Foto: Kátia Susanna)

A reunião contou com a participação de representantes do Corpo de Bombeiros e da Administração Estadual do Meio Ambiente de Sergipe (Adema), mas outros órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Marinha, Polícia Ambiental, Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e Colônia de Pescadores que também deveriam participar do encontro, não chegaram a ser convocados pelo MP. Com isso uma nova reunião foi marcada para o dia 1º de julho com o objetivo de ampliar as discussões e definir novas ações para a questão.

De acordo com a Promotora Euza Missano existe uma preocupação em delimitar a área de pesca. "Tem que existir áreas específicas para a pesca desde que não seja freqüentada por bahistas. Nós temos uma preocupação muito grande em decorrência da morte do surfista e vamos garantir a segurança dos bahistas principalmente nesse período de férias escolares", destaca a promotora.

O Corpo de Bombeiros também promete intensificar a fiscalização em todas as praias da capital. "Nós já fazemos essa fiscalização, mas vamos intensificar mantendo a vigilância nas praias. Quando encontrado qualquer rede ou anzol vamos recolher e encaminhar para a polícia ambiental", afirmou o Capitão Hector.

A Diretora do Departamento de Gestão Ambiental da Adema, Rogéria Elma, ressaltou que é preciso o envolvimento de todos para solucionar o problema. "A priori fomos convocados para essa reunião, mas entendo que é preciso o envolvimento de outros órgãos para tentar solucionar essa questão", disse a diretora.

 

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