Luís Matheus Brito lança coletânea de ensaios As propriedades do acaso pela Tilápia-azul

A escritora sergipana Luís Matheus Brito começou a pré-venda da coletânea de ensaios "As propriedades do acaso.". O livro, publicado pela Tilápia-azul, reúne textos sobre fotografia, literatura e outras artes. Ele pode ser adquirido no site da editora.
Há reflexões sobre trabalhos do poeta Mário Jorge e do artista plástico Véio (Cícero Alves dos Santos), duas figuras que fazem parte da formação artística da autora. No livro, há espaço para discutir outros personagens, como os poetas brasileiros Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto e a escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol.
Para a autora, todas as figuras estão numa zona de convivência que admite o diálogo não só como conciliação, mas também como conflito. O método dos ensaios tem a ver com a captura de detalhes ora das obras, ora das biografias, de modo que é possível construir linhas de raciocínio que não estavam dadas até o momento.
Mas os textos não têm a intenção de oferecer só algo inédito ao leitor. Em As propriedades do acaso, a busca por um estilo é mais crucial que qualquer coisa. Quer dizer, a montagem de um percurso e de um ritmo para as leituras são, por si só, as formas de descoberta.

O livro reúne 16 ensaios em extensões e formatos distintos. Alguns abusam da lógica fragmentária, outros escoam em parágrafos longos. Às vezes, a autora reflete a respeito de uma prática textual numa página e passa a testá-la páginas depois. É o caso das observações sobre o diário. Ele é o tópico principal do ensaio “Ilusão de contorno” e uma via de experimentação no ensaio “Construção do espanto", que é um diário de pesquisa a respeito do poeta sergipano Santo Souza.
Sobre isso, Luís Matheus escreve: “o que vinculo ao diário é um rastro das condições de produção e reprodução [da pesquisa], cuja conclusão é, ela mesma, a escrita”. Estreia em livro de prosa, As propriedades do acaso conta com o financiamento da Lei Paulo Gustavo, por meio de edital da Funcaju (Fundação Cultural Cidade de Aracaju).
A obra é desdobramento das atividades que Luís Matheus Brito desenvolve na própria Tilápia-azul, iniciativa que criou em 2023 para aproximar a produção artística da produção crítica. Uma experiência, é claro, depende da outra.
No último ano, a Tilápia-azul publicou materiais como a antologia poética Invenção do complô e o catálogo do II Salão Serigy de Arte Contemporânea, da Galeria Bibok, de São Cristóvão.
Fonte: Release oficial da obra
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