Homem em situação de rua passa mal; população alega que Samu negou atendimento

Por Redação Portal A8SE 30/11/2021 18h23
Homem em situação de rua passa mal; população alega que Samu negou atendimento
Foto: reprodução redes sociais

Na tarde desta terça-feira, 30, moradores do bairro Grageru, em Aracaju, entraram em contato com a produção do Portal A8SE denunciando sobre a falta de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a um homem em situação de rua.

Segundo os denunciantes, hoje pela manhã esse homem amanheceu sem roupa e com a aparência adoentada, na rua Rafael Pereira Rodrigues. Para tentar ajudar, uma pessoa deu um lençol e cobriu o rapaz. No período da tarde, ele começou a vomitar sangue. Os moradores acionaram o Samu, que chegou por volta das 16h, e disseram que os profissionais da saúde "ficaram uns dez minutos e depois saíram", sem levar o homem para unidade hospitalar.

Os moradores continuaram acionando o serviço e outras duas ambulâncias foram para região. O paciente permanece no local, ainda passando mal.

Durante ao vivo da TV Atalaia funcionários da Samu afirmaram que a responsabilidade seria da assistência social, pois o homem não quer ser atendido e precisa de abrigo. Entretanto, um médico que mora próximo ao local e também acionou o Samu, disse que o homem não tem condição de responder pelos atos, está desidratado e fragilizado, necessitando de atendimento.

Falamos com a Assistência Social de Aracaju, que já encaminhou uma equipe de abordagem social para atender o homem. "Caso seja uma situação de saúde, é obrigação do Serviço Móvel de Urgência fazer os primeiros atendimentos e encaminhá-lo a uma unidade de atendimento", disse a Assistência.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) afirmou que “não houve, em nenhum momento que o SAMU foi acionado, falta de assistência ao paciente. Nas três vezes que a ambulância foi deslocado para a ocorrência, o paciente foi examinado por três equipes de USB em contato com médicos da base do SAMU. A SES informa ainda que o paciente estava consciente, relatando, inclusive, seu nome completo e idade, e se recusou a ser removido do local. O SAMU esclarece ainda que pelo código de ética médico o paciente, estando lúcido e orientado, tem autonomia de recusar atendimento”.

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