Estabelecimentos com equipamentos para bronzeamento artificial são interditados em Aracaju
Diversos estudos sinalizam que as cabines usadas no processo de bronzeamento representam uma causa concreta de tumor de pele
O uso de cabines de bronzeamento artificial é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009 em todo território nacional, por utilizar equipamentos que, comprovadamente, causam riscos à saúde da pele com a emissão de radiação ultravioleta (UV). A coordenadora da Vigilância Sanitária (Visa) da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Meneses, relata que de 2023 até o momento, os fiscais têm encontrado as cabines de bronzeamento para fins estéticos.
A resolução Colegiada da Anvisa nº 56, de 9 de novembro de 2009, considera que a Agência Internacional para Pesquisa do Câncer, braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), elevou o nível de alerta do bronzeamento artificial. Ela aponta que diversos estudos realizados sinalizam que as cabines usadas no processo de bronzeamento representam uma causa concreta de tumor de pele. Cabe informar ainda que nos últimos anos, a incidência de câncer de pele no Brasil vem apresentando tendência de crescimento, sendo o melanoma cutâneo o mais grave e de maior letalidade.
A população pode realizar denúncias através do AjuInteligente, no campo Saúde/Vigilância Sanitária ou ligando gratuitamente para a Ouvidoria da Saúde, pelo contato 0800 729 3534, opção 2.
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