Polícia Civil cumpre mandados contra ex-deputado federal Valdevan Noventa em Sergipe e São Paulo
Operação investiga desvio de recursos no Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas), quando Valdevan Noventa exercia a presidência.

Nesta quinta-feira (20), a Polícia Civil de São Paulo concluiu mais uma etapa da operação Chapelier, cumprindo sete mandados de busca e apreensão nos imóveis do ex-deputado federal Valdevan Noventa. A ação ocorreu nas cidades de Umbaúba (SE) e Aracaju (SE), além da capital paulista.
De acordo com o delegado Fábio Darelli, o objetivo da operação é a coleta de novas provas do desvio de recursos no Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas), quando Valdevan Noventa exercia a presidência.
A suspeita é de que bens apreendidos na operação - como três carros e cavalos de raça - foram adquiridos com recursos ilícitos angariados pelo grupo criminoso. Em Sergipe, a operação ocorreu em Aracaju, Umbaúba, Estância e Arauá (seis decisões judiciais). Em Sorocaba (SP), um outro mandado foi cumprido.
“A operação é para finalizar essa organização criminosa e tentar retomar os valores, começando a focar nos bens das pessoas que estão envolvidas. Em Umbaúba, encontramos três carros novos que somados o valor chega a R$ 600 mil, além de celulares, documentos e relógios. Tudo isso vai ser objeto de investigação”, disse.
A investigação iniciada há mais de um ano já possui relatório técnico de desvios de vultosas quantias, que passam de R$ 30 milhões anuais, apenas de um alvo. Em São Paulo, o transporte coletivo recebe subsídio por parte da prefeitura. A previsão de investimento é de R$ 5 bilhões até o final de 2022.
“Fora de outros alvos, como também pessoas jurídicas ligadas ao sindicato. As empresas de ônibus são obrigadas a contratar certas empresas que oferecem algum serviço, e essas repassam recursos ao sindicato. Infelizmente, o dinheiro que era para beneficiar a população é em parte desviado para esse grupo criminoso”, afirmou o delegado Roberto Monteiro.
Na época, Valdevan Noventa teria retornado ao estado utilizando recursos públicos desviados para campanha eleitoral, sendo cassado pelo crime. “Ele era uma pessoa desconhecida em Sergipe até 2016, apesar de ter suas origens lá. A Justiça Eleitoral o considerou inelegível e está com os direitos políticos suspensos”, relembra.
A segunda fase da Operação Chapelier também contou com apoio da Polícia Civil e Militar de Sergipe.
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