A irmã e o cunhado são os principais suspeitos de envolvimento na morte da jovem Verônica Elisiane Barbosa Mesquita, que foi esfaqueada e teve o corpo parcialmente carbonizado no dia 10 de novembro em uma área de matagal no Povoado Pedrinhas, no município de Areia Branca. Contra o casal, a Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão temporária na última segunda-feira (15) expedidos pela Justiça.

De acordo com a delegada Jéssica Garcia, mensagens trocadas em um aplicativo de rede social entre Verônica e um amigo revelavam o medo do encontro marcado pela irmã, que a assassinou no banco traseiro de um táxi. Já morta, a jovem teve o corpo queimado e desovado no local onde foi encontrado, às margens de um rio.

As investigações apontam que suspeita teve ajuda do esposo e o motorista responsável pela direção do veículo. Durante o trajeto, imagens registradas por câmeras de segurança de um posto de combustíveis revelaram o momento da compra da gasolina, que seria utilizada para atear fogo na vítima. Ambos confessaram a autoria do crime, alegando que trabalhavam com agiotagem e estavam com dívidas financeiras.

A motivação foi em decorrência de dinheiro, da questão de cobrança, de ter gastado demais e que teria que pagar, mas não teria a quantia necessária para efetuar o pagamento. Elas trabalhavam com agiotagem juntas. O relato de uma das partes seria de que a jovem estaria ameaçando matar a irmã e para não ser morta, ela resolveu matar primeiro.

explica a delegada Jéssica Garcia.

A jovem foi enterrada na última quinta-feira (11) com a presença dos suspeitos, que chegaram a demonstrar emoção nas últimas homenagens prestadas pelos amigos e familiares. Eles foram localizados e presos no estado de Alagoas, enquanto almoçavam em um quiosque na beira do rio, próximo à balsa da cidade de Penedo.

Os suspeitos foram conduzidos para Aracaju, onde encontram-se custodiados. O veículo utilizado no crime também foi apreendido. A Polícia Civil aguarda os laudos do Instituto Médico Legal (IML) e da Criminalística para a conclusão do inquérito policial. Informações e denúncias podem ser passadas para o número 181.