Organização Mundial da Saúde não aconselha lockdown por mpox; Entenda

Entretanto, o alerta de emergência internacional permanece

Por Redação Portal A8SE e Agência Brasil 21/08/2024 09h19
Organização Mundial da Saúde não aconselha lockdown por mpox; Entenda
Foto: Reprodução

Boatos e discussões sobre a possibilidade de novos mega lockdowns tomaram as redes sociais depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Mpox uma emergência de saúde pública internacional no último dia 14.

Apesar da alerta, a entidade não aconselhou os Estados-membros a implementar nenhum tipo de isolamento social em massa para interromper a transmissão da doença, como aconteceu durante a pandemia do covid-19.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou a declaração de emergência global por Mpox no canal oficial da entidade no YouTube.

“A OMS vem trabalhando para conter o surto de mpox na África e alertando que o cenário é algo que deve preocupar a todos nós”, alertou o diretor-geral.

Nesta segunda-feira (19), a OMS divulgou uma lista de recomendações temporárias direcionadas a países que enfrentam surtos de mpox, incluindo, mas não de forma restrita, as seguintes nações: República Democrática do Congo, Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda.

Dentre as orientações estão: melhor coordenação da resposta à emergência, tanto em nível local quanto nacional, e o envolvimento de organizações humanitárias em áreas de refugiados e de insegurança.

Outro item da lista publicada pela entidade envolve melhorar a vigilância à doença, por meio da expansão do acesso a diagnósticos precisos e acessíveis, capazes de diferenciar as variantes de mpox em circulação. A OMS pede ainda que os países forneçam apoio clínico, nutricional e psicossocial a pacientes, incluindo, “quando justificado e possível”, o isolamento em unidades de saúde e orientação para cuidados domiciliares.

Outra recomendação feita pela entidade é que os governos estabeleçam ou reforcem acordos de colaboração para a vigilância e a gestão de casos de mpox em regiões de fronteira, com destaque para o fornecimento de orientações a viajantes, mas sem recorrer “de forma desnecessária” a restrições gerais envolvendo fluxos de viagem e de comércio.

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