Chávez elogia iniciativa antinuclear de Obama e oferece apoio
Presidente venezuelano diz que americano lançou `míssil Obama` em favor da paz e propõe nova relação bilateral
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, elogiou nesta terça-feira, 7, a ideia do presidente dos EUA, Barack Obama, de um mundo sem armas nucleares e afirmou que está disposto a colaborar com o novo governante americano. Durante visita ao Japão, Chávez disse que Obama "lançou um míssil" a favor da paz com sua proposta e lhe estendeu "a mão" para abrir uma nova etapa de relações bilaterais.
O líder venezuelano deixou Tóquio com destino a Pequim, após uma visita de três dias, na qual fechou acordos em matéria energética com o Japão no valor de cerca de US$ 33,5 bilhões. Em entrevista coletiva em Tóquio, Chávez considerou que a mensagem expressada no domingo, em Praga, pelo presidente dos Estados Unidos a favor de um mundo sem arsenal nuclear "é muito animadora".
"Obama lançou um míssil, míssil Obama", disse o líder venezuelano sobre a proposta do presidente dos Estados Unidos, com quem acredita ser possível que seu país inicie "uma nova etapa", pois "há sinais positivos que devem ser reconhecidos", disse. "Atrevo-me a estender a mão a Obama", disse Chávez, acrescentando que, "dentro do respeito, tudo é possível" com os EUA, o que inclui "um futuro e possível diálogo, trabalho conjunto em diversas áreas, e acho que isso faz parte do interesse comum", disse.
"O fato de o presidente dos Estados Unidos dizer que concorda em eliminar as armas nucleares é reflexo de um mundo novo", disse o líder venezuelano. Sobre essa proposta contra as armas nucleares, Chávez disse que é sugerida há muito tempo por Venezuela, Cuba e Japão, sendo este último o único país que sofreu o impacto de bombas atômicas e ao qual os EUA deveriam pedir perdão.
Os Estados Unidos são "o único país que se atreveu a lançar bombas atômicas contra um povo e nunca pediu perdão, que eu lembre", disse o presidente venezuelano, em entrevista coletiva que colocou fim a sua visita ao Japão.
Segundo informou um porta-voz do governo japonês, Chávez partiu às 19h10 (7h10 de Brasília) do aeroporto internacional de Narita, nos arredores de Tóquio, em um avião da Cubana de Aviación emprestado pelo Governo cubano. O líder venezuelano deve permanecer em Pequim até 9 de abril, quando voltará a seu país, após o que ele mesmo chamou de sua "volta ao mundo".
Fonte: Estadão
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