TSE voltou a adiar o julgamento do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT)

Segundo o presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto, o ministro Fernando Gonçalves teve um mal súbito e foi hospitalizado, mas informou que gostaria de participar da análise do caso, que voltará à pauta do tribunal depois do Carnaval.
Lago é acusado de abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições de 2006. A denúncia foi feita pela coligação que apoiou a candidata Roseana Sarney, que estava à época no PFL e atualmente é líder do governo no Congresso pelo PMDB.
O julgamento também foi interrompido pela primeira vez no dia 19 de dezembro, quando o ministro Felix Fischer pediu vista do processo depois que o relator do caso, Eros Grau, apresentou voto favorável à cassação de Lago.
Depois, o ministro Joaquim Barbosa se declarou impedido de julgar o processo, fazendo com que o julgamento marcado para o dia 10 também não ocorresse. Como o substituto, ministro Ricardo Lewandowski, não acompanhou o caso desde o início, as sustentações orais de defesa e acusação terão de ser reapresentadas.
A defesa do governador negou as acusações, argumentando que o processo resulta da tentativa da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de retornar ao poder no Estado.
Em dezembro, o Ministério Público Eleitoral encaminhou parecer ao TSE recomendando a cassação de Lago e de seu vice, Luiz Carlos Porto (PPS). O MPE pedia ainda a posse de Roseana, que ficou em segundo lugar no pleito.
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