Pesquisa mostra que pobres dão nota melhor à Justiça do que ricos
Pesquisa divulgada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta quarta-feira (17) mostra que a percepção da população sobre a atuação da Justiça é mais positiva entre as famílias com renda menor. A conclusão está no documento Sistema de Indicadores de Percepção Social, estudo inédito do instituto que mostra como a população avalia os serviços de utilidade pública e qual é o grau de importância deles para a sociedade.
De acordo com o Ipea, as classes D e E são as que melhor avaliam a Justiça, com médias de 4,61 - em uma escala que vai de 0 a 10 - para quem tem renda familiar mensal até dois salários mínimos, e 4,62 para quem tem renda familiar mensal entre 2 e 5 salários mínimos. A classe C, com renda familiar mensal entre 5 e 10 salários mínimos, é a que traz a pior avaliação, com média de 4,29.
As classes B - renda familiar mensal entre 10 e 20 salários mínimos - e A - renda familiar mensal acima de 20 salários mínimos - ocupam posição intermediária em relação à das demais, com notas médias de 4,50 e 4,43, respectivamente.
Na média geral, a avaliação da Justiça foi de 4,55, ou seja, abaixo da média. "Em consonância com o que se observa em outras investigações do gênero, os entrevistados da pesquisa apresentam uma avaliação geral bastante crítica da Justiça", diz o documento divulgado pelo Ipea.
Na avaliação de pontos específicos do sistema judiciário, o Ipea verificou que a dimensão da honestidade dos integrantes da Justiça é a que apresenta a pior avaliação, junto da imparcialidade no tratamento dos cidadãos e da rapidez na decisão dos casos. As médias apuradas para essas dimensões foram de 1,17, para a primeira e 1,18 para as demais, numa escala que vai de zero a quatro.
Cultura
Nesta primeira parte do estudo, o Ipea também avaliou a percepção da população sobre cultura, levando em conta itens como localização, preço, horários, interesse e público.
Na questão dos preços, segundo o Ipea, a grande maioria dos entrevistados afirmou que os altos custos são obstáculos ao acesso à oferta cultural, sendo que 71% concordam que esse ponto é um importante empecilho à fruição de bens culturais. No entanto, 25% discordam e acreditam que os preços não constituem um problema.
Novas pesquisas
Além dos indicadores de justiça e cultura, o Ipea prevê lançar nas próximas edições percepções sobre segurança pública, serviços para mulheres, bancos, mobilidade urbana, saúde, educação e qualificação para o trabalho.
A pesquisa é feita presencialmente, com visitas aos domicílios. Para a elaboração do novo indicador, foram ouvidos 2.770 brasileiros em todos os Estados do país.
Fonte: R7
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