Porta-aviões e fragata da Marinha ajudarão na limpeza de praias

Dois porta-aviões e uma fragata da Marinha partiram do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (4) para atuar em ações humanitárias relacionadas ao meio ambiente, na recuperação de áreas atingidas pelo óleo e no monitoramento das praias da região. Com previsão de chegada no próximo domingo (10), os porta-aviões Atlântico e Bahia e a fragata Liberal levam mais de 2 mil militares, entre os quais 725 fuzileiros navais. Também estão sendo transportados oito helicópteros, que atuarão em conjunto com a Força Aérea Brasileira (FAB).
Até agora, mais de 3.370 militares da Marinha, com apoio de 23 navios da esquadra, além de mais quatro da Petrobras, estão trabalhando para reverter a situação no litoral do Nordeste, atingido há mais de dois meses por resíduos de óleo cru. As ações contam também com o apoio de 5 mil militares do Exército, que dispõem de 140 viaturas e equipamentos. Também auxiliam os trabalhos 15 aeronaves da Marinha, da Força Aérea Brasileira (FAB), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Petrobras.
O Grupo de Acompanhamento e Avaliação do governo informou hoje que as praias dos estados do Ceará, do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Pernambuco não apresentam, no momento, resíduos de óleo.
Em Alagoas, as praias de Maragogi, Japaratinga, Barra de São Miguel e Coruripe estão com vestígios de óleo. Em Sergipe, as praias atingidas são: Artistas, Aruana, Mosqueiro e Náufragos. Na Bahia, as Forças Armadas e equipes de voluntários trabalham na limpeza das praias em Jacuípe, Itacimirim, Flamengo, Barra Grande e Cairu.
De acordo com levantamento feito pelo Ibama, até o dia de hoje foram contabilizadas cerca de 4.200 toneladas de resíduos de óleo retirados das praias nordestinas. O descarte do material é feito pelas secretarias de Meio Ambiente dos estados.
A Marinha e o Ibama trabalham em conjunto com o Laboratório de Biologia Pesqueira da Universidade Estadual de Feira de Santana e o Laboratório de Gestão Territorial e Educação Popular da Universidade Federal da Bahia, além de pescadores e gestores de áreas de proteção ambiental do Estado, com a finalidade de elaborar procedimentos para a prevenção da contaminação dos estuários e costa.
O Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) disponibilizou à Marinha diversas redes de pesca apreendidas em operações que foram distribuídas às colônias de pescadores de Caravelas, Alcobaça, Prado, Nova Viçosa e Mucuripe, na Bahia, com objetivo de serem empregadas para a contenção de resíduos oleosos.
✅ Clique aqui para seguir o canal do Portal A8SE no WhatsApp
Mais vídeos

Entrevista com o deputado estadual Adailton Martins

Três homens são presos na Paraíba suspeitos de matar jogador de futebol em Sergipe

Motorista de ambulância do Samu vazou fotos de médica encontrada morta em presídio de Sergipe

Balanço das últimas 24 horas (17/09/25)
