Detentos são transferidos após 14 horas de tensão para liberação de reféns no presídio

A tensão durou cerca de 14h no Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), localizado no bairro Santa Maria, em Aracaju. A rebelião foi encerrada por volta das 22h, quando toda a equipe envolvida a negociação com os internos e puderam atender a uma das reivindicações, que foi a transferência dos seis internos que mantiveram sete pessoas reféns na enfermaria do presídio, nesta terça-feira (11).
Durante coletiva realizada nesta quarta-feira (12), o secretário executivo da Secretaria de Justiça de Sergipe (Sejuc) e gerenciador da crise, o Coronel Reinaldo Chaves explicou toda a dinâmica do motim que acabou sendo causado pelos internos que pediam a transferência para outra unidade prisional.
As negociações foram conduzidas pelo coronel Reinaldo Chaves, secretário-executivo da Sejuc. O coronel José Moura Neto, comandante do policiamento militar da capital (CPMC), capitão Weniston Queiroz, comandante do Comando de Operações Especiais (COE), tenente-coronel S. Junior, comandante do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), e integrantes do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope) acompanharam a situação desde o início. Seis internos que cumprem penas máximas pelos crimes diversos, entre homicídios, tráfico de drogas e roubos, dois deles cumprem pena de mais de 200 anos de prisão. "A preocupação foi finalizar a ocorrência, de modo em que esteja assegurasse a integridade física dos internos e dos servidores da unidade prisional", ressaltou o gerenciador.
Eles utilizaram facas e pedaços de ferro e feriram dois dos servidores e foram socorridos pelo Samu. Com toda a situação um motim em todo o presídio foi causado, devido ao atraso na liberação da alimentação, que precisou ser feita no presídio de Areia Branca e foi entregue duas horas depois do horário previsto, isso causou revolta nos demais internos.
Após a negociação e momentos de tensão, eles liberaram os reféns e foram transferidos para o Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, onde estão em uma ala específica que, segundo o secretário executivo, garante a integridade física dos mesmos, já que os seis internos têm problemas de convivência em todas as unidades, o que foi apurado pelo serviço de inteligência, a existência de conflito entre rivais nas unidades, por isso um local específico foi garantido na negociação.
Agora, imagens serão analisadas e um procedimento administrativo deverá ser instaurado para apurar como os detentos chegaram até a sala da enfermaria e as possíveis punições de possíveis crimes como cárcere privado, sequestro e dano ao patrimônio.
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