Municípios da Grande Aracaju respondem por 60% dos óbitos por Covid-19

A secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, concedeu entrevista ao radialista André Barros, da Nova Brasil FM, do Sistema Atalaia, nesta terça-feira (07), quando falou sobre avanços e dificuldades da gestão no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus em Sergipe. Mércia Feitosa enfatizou que a região metropolitana de Aracaju - que inclui a capital e os municípios de São Cristóvão, Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro – detém 68% dos casos confirmados e responde por 60% dos óbitos.
“Quando a gente agrega Itabaiana, o índice de confirmados pula para 73%, então é um município que vem impactando no cenário da Covid-19”, atestou a secretária, salientando que medidas mais rígidas poderão ser adotadas naquele município, como já informado pelo governador Belivaldo Chagas nesta segunda-feira (6). Segundo Mércia, a situação está em avaliação.
Ao falar sobre esta medida sanitária mais rígida, a secretária lembrou que ao serem confirmados os primeiros casos de óbito no estado, o governador Belivaldo Chagas adotou sem demora as medidas de distanciamento social com o objetivo de conter o avanço da doença. “Com isso, conseguimos retardar o aumento de casos e nos deu tempo de preparar nossa rede de atenção”, lembrou Feitosa.
Esse tempo obtido com o retardamento dos casos permitiu, segundo a secretária, que o governo do Estado, através da Secretaria da Saúde, montasse 188 leitos de UTI somente para pacientes Covid-19, número que pode ser ampliado para 233 unidades. Mas ela destacou duas situações adversas que dificultam a montagem de novos leitos de UTI: a escassez no mercado de medicamentos para intubação, inviabilizando a compra, e a carência de recursos humanos, particularmente de médicos especialistas.
Mércia informou que para contornar a escassez de medicamentos para o tratamento dos pacientes que precisam de intubação, a Secretaria de Estado da Saúde disponibilizou para a rede hospitalar um protocolo respaldo pela Sociedade Brasileira de Anestesiologistas, que orienta o uso de medicamentos alternativos. “Esse protocolo nos foi repassado pelos executores do Projeto Saúde para Todos, do Banco Itaú, nosso parceiro nessa pandemia e que já foi adotado em diversos hospitais”, declarou Mércia Feitosa.
Regulação
Mércia Feitosa falou, ainda, sobre a regulação para acesso dos pacientes aos leitos de UTI e de enfermaria das unidades hospitalares próprias e contratualizadas do Estado.
“A regulação depende de diversos atores e envolve vários níveis. Ela começa na base, ou seja, na porta de entrada do paciente. Ali ele é avaliado, sua condição clínica verificada e indicado ou não para hospitalização. Se for, a Central de Regulação de Leitos é acionada para encontrar o leito que atenderá as necessidades daquele paciente”, concluiu.
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