Corpo de Bombeiros orienta sobre cuidados e riscos de fogos de artifício e fogueiras em tempos de pandemia
O mês de junho, tradicional pelas festas juninas, chegou. No entanto, em decorrência do isolamento social e do combate ao coronavírus, a população precisa redobrar a atenção devido a esta conjuntura. Em Sergipe, até o momento, não há decreto governamental que proíba a comercialização e soltura de fogos de artifício, bem como o acendimento das fogueiras. Mas o cenário atual não é aquele dos anos anteriores, no qual as pessoas enfeitavam as ruas de bandeiras e faziam confraternizações. Com o número crescente das taxas de ocupação dos leitos médicos, é preciso está ainda mais atento quanto aos riscos de queimaduras e inalação de fumaça, que podem agravar problemas respiratórios.
O tenente Fabiano Queiroz, do Corpo de Bombeiros de Sergipe, reforçou a relação período junino e aumento nas internações. “A nossa cultura nos remete a uma prática secular de acender fogueiras, mas não podemos esquecer que já foi evidenciado que é exatamente nessa época que constatamos um aumento considerável nas internações devido a problemas respiratórios ocasionados pelo monóxido de carbono emanado pela combustão das fogueiras, temos que lembrar que, além das enfermidades, ainda temos o risco de queimaduras ocasionadas pela forma inadequada de iniciar essa combustão”, frisou.
Ele reforçou que o decreto governamental destaca que não está permitida a abertura de estabelecimentos que não atuem na venda de produtos considerados essenciais, como alimentos, produtos de higiene e medicamentos. “Não se enquadra neste decreto o comércio varejista de fogos de artifício, ou seja, até o momento não existe nenhuma ocupação varejista de fogos que esteja liberada pelo Corpo de Bombeiros. Outra situação que está sendo acompanhada de perto pelos órgãos responsáveis é o sistema delivery de fogos. Se não há autorização para comercializar os fogos, também não há autorização para o armazenamento”, ressaltou.
O tenente alerta ainda para os perigos no uso de fogos de artifício antigos. “Outra situação é que, se um comerciante não está autorizado a vender esses fogos, muito provavelmente ele não fez a compra da matéria-prima este ano. Ou seja, muito provavelmente esses fogos de artifício são velhos e não sabemos como foram armazenados”, complementou.
Outro cuidado é quanto ao risco de queimaduras pelas fogueiras. O tenente Fabiano Queiroz orientou sobre os cuidados com o acendimento, evitando o uso do álcool. “O álcool líquido é bem mais volátil, ou seja, o poder de inflamabilidade é maior do que o álcool em gel. No acendimento de fogueiras, as pessoas costumam usar esse álcool líquido o que acaba ocasionando muitos acidentes. É possível o uso do álcool em gel, que é bem menos arriscado do que o líquido. Mas se for fazer o uso da fogueira, tente acender usando um pavio com querosene ou com óleo diesel, um combustível que tem o poder de volatilidade menor do que o álcool líquido ou em gel”, orientou.
Ainda que as fogueiras não sejam aconselhadas neste período de pandemia, o oficial do Corpo de Bombeiros adverte a quem insistir em acendê-las a seguir as dicas de segurança. “Orientamos que opte por acender as fogueiras longe de vegetações que possam propagar rapidamente essa chama; que evite acendê-las próximo a redes elétricas e a estabelecimentos de saúde ou asilos”, concluiu o tenente Fabiano Queiroz.
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