MP ajuíza ação para que escolas privadas apresentem planilhas de custos aos pais e promovam revisão de contratos

O Ministério Público de Sergipe, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor de Aracaju, ajuizou Ação Civil Pública em face de escolas da rede privada de ensino em razão da não apresentação da planilha de custos aos pais e/ou responsáveis financeiros. O MP havia firmado Ajuste durante audiência extrajudicial virtual com a Federação dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (FENEN) e com o Conselho Estadual de Educação (CEE) e pactuado uma série de itens, entre eles a apresentação das planilhas e a necessidade de revisão de contratos na hipótese de extensão da suspensão das aulas presenciais por causa da pandemia de Covid-19.
“O MP está analisando as denúncias que são apresentadas na Ouvidoria e promovendo a defesa dos consumidores com ajuizamento de Ações em face de escolas privadas pedindo a revisão de todos os contratos e disponibilização, em cumprimento ao dever de transparência, da planilha apresentada antes do ato de matrícula, que serviu de base para definição da anuidade escolar, bem como demonstrativo de variação de custos a título de pessoal e de custeio, dos meses vencidos do ano de 2020. Além disso, as escolas deverão apresentar aos pais de alunos, alunos e/ou responsáveis financeiros o planejamento atual de despesas, considerando a modificação do processo didático-pedagógico, em face da reposição das aulas, para o ensino fundamental e médio pela modalidade não presencial”, explicou a promotora de Justiça Euza Missano.
No caso do ensino infantil, em decorrência da suspensão das atividades escolares e impossibilidade de reposição pelo método não presencial, o MP requer, além da disponibilização do planejamento de gastos durante o ano de 2020, que seja revisto o contrato com incidência de descontos ou mesmo suspensão do pagamento, considerando as peculiaridades intrínsecas à educação infantil.
Na ACP, o MP requer, ainda, que seja disponibilizado o planejamento pedagógico, com reestruturação do calendário escolar para o ano de 2020, assegurando o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDBEN) e normas vigentes, inclusive garantindo a carga horária por meio de reposição de aula, preferencialmente, na forma presencial, com divulgação do calendário estruturado, notadamente no site (sítio eletrônico) da empresa, redes sociais e canais de comunicação normalmente utilizado pela escola.
“O objetivo do Ministério Público é manter o equilíbrio e harmonia no contrato, diante do motivo de força maior, compreendendo as características dos estabelecimentos escolares e as condições dos pais nesse momento. Qualquer desconto linear aplicado desnatura a ideia de equidade, sendo imprescindível a apresentação de planilhas”, frisou Euza Missano.
Confira o vídeo explicativo da procuradora:
✅ Clique aqui para seguir o canal do Portal A8SE no WhatsApp
Mais vídeos

Setembro Amarelo - ação realizada no Shopping Riomar destaca a importância do diálogo

Processo seletivo para preenchimento das vagas remanescentes da UFS

Criação e ampliação de linhas do transporte coletivo entre Aracaju e Barra dos coqueiros

Ação educativa fala sobre o retinoblastoma tipo de câncer ocular que afeta crianças e bebês

Confira os destaques policiais nesta segunda-feira 15/09
Mais acessadas
Aracaju recebe R$ 36 milhões para renovação da frota de ônibus
Colisão de ônibus com poste causa interrupção de energia na Zona Sul de Aracaju
Filha do goleiro Everson é vítima de importunação sexual verbal após jogo
Ministério da Saúde amplia vacinação contra HPV para adolescentes de 15 a 19 anos
Saúde emocional corporativa ganha destaque em Aracaju com agenda internacional
Mais notícias
-
1 hora, 10 minutos Posto de combustível em Aracaju tem bomba de GNV interditada e produtos vencidos apreendidos
-
1 hora, 19 minutos Colisão de ônibus com poste causa interrupção de energia na Zona Sul de Aracaju
-
3 horas, 1 minuto Aracaju amplia linhas de transporte coletivo para Barra dos Coqueiros