Aracaju registra médio risco de infestação pelo Aedes aegypti
A Prefeitura de Aracaju divulgou o 2º Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2020. O levantamento mede a presença das larvas do mosquito na cidade e constatou que, dessa vez, houve um aumento de 0.9 para 1.6 entre os meses de janeiro e março.
O novo índice retira Aracaju da zona de baixo risco, que vai até 1.0, e coloca a capital no médio risco, o que, para a secretária municipal da saúde, Waneska Barboza, acende um alerta tanto para a gestão quanto para a população.
“Nós aumentamos o número de bairros de médio risco e diminuímos o número de bairros com baixo risco. Agora, são seis bairros com índice acima de 3, que é considerado médio risco, mas com alerta. E são bairros que rotineiramente demonstram um índice mais alto”, ressalta Waneska.
Os bairros que registraram aumento foram: Santa Maria, Cidade Nova, Industrial, 18 do Forte, Suíssa e Santo Antônio. De acordo com a secretária, o aumento se deu dentro das residências. “Houve um aumento no lixo e nos resíduos sólidos, como pneus e brinquedos que as pessoas deixam no quintal. Eles se tornam criadouros do mosquito, o que ajudou nesse aumento”, esclarece.
Já com relação aos terrenos baldios e imóveis abandonados, a Prefeitura realizou, por meio das secretarias e departamentos responsáveis, mais de cinco mil visitas, o que ajudou a evitar a proliferação nas áreas urbanas.
Nos bairros em que há a necessidade de estocar água por causa dos problemas com abastecimento, a Prefeitura orienta que sejam tomadas todas as precauções, principalmente em virtude das orientações de isolamento social para conter o coronavírus.
“As pessoas que precisam acumular água, devem manter o ambiente fechado para que não se torne propício à proliferação do mosquito. Os ralos devem conter telas. E, na necessidade de um reservatório maior, que sejam com tampa e com a utilização de produtos como água sanitária. É importante aproveitar que está todo mundo em casa para tomar esses cuidados essenciais”, reitera Waneska.
De acordo com o 1º Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) deste ano, a capital sergipana se manteve com índice de 0,9, o que representou uma queda de 25% em relação ao início do ano passado. O primeiro LIRAa também apontou que nenhum bairro da cidade estava com alto risco de infestação, o que foi mantido nesse segundo levantamento.
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