Artesãs sergipanas produzem máscaras para serem utilizadas na prevenção contra o coronavírus
Artesãs dos municípios de Ilha das Flores e Itaporanga D’Ajuda estão produzindo máscaras para serem utilizadas na prevenção contra o coronavírus. Essas artesãs participaram do curso de corte e costura realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Sergipe –Senar/SE, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco (Codevasf).
A artesã Maria Elenildes Santos é ex-aluna do curso de corte de costura realizado no município de Itaporanga. Ela dedica uma média de quatro horas por dia para a produção das máscaras. Até o momento, já foram produzidas 700 máscaras por ela e a ex-aluna do Senar/SE, Valdirene França. As duas fazem parte da Associação de Empreendedores Artesanais Itartes.
“Recebemos o material da prefeitura e produzimos as máscaras para doar para assistência, senhoras que fazem hemodiálise, pessoas que precisam e não têm o dinheiro para comprar. Eu e uma colega nos juntamos e fomos fabricando e doando. Produzo essas máscaras com muito amor e carinho. Está sendo muito gratificante ajudar o próximo em um momento difícil como esse”, conta.
Dona Maria Elenildes conta que antes do curso de corte e costura ela tinha uma noção, mas após o curso ela aumentou a renda e passou a fazer os trabalhos de forma profissional.
“O curso de corte e costura foi uma maravilha porque eu já costurava um pouco, mas não sabia cortar. Com o curso aprendi a colocar o zíper, o corte. Mudou muita coisa na minha vida. Hoje eu aumentei a minha renda e tudo isso depois do curso”, afirma.
No município de Ilha das Flores, algumas artesãs que fizeram o curso de corte e costura do Senar/SE também se uniram para produzirem máscaras de forma solidária.
“Ficamos sensibilizados com a necessidade das pessoas e demoramos um pouco para fazer o primeiro modelo. Fizemos essas máscaras e entregamos gratuitamente para uma clínica infantil que precisava dessas máscaras. Precisamos sempre tirar algo daquilo que aprendemos para doar para quem precisa. Hoje tenho um aprendizado e uma linha de conhecimento muito boa que o Senar trouxe para mim e minha comunidade”, conta a artesã Zilda Marina Alves de Souza.
Zilda ainda afirma que o curso trouxe uma nova perspectiva para as mulheres da comunidade. “O curso do Senar foi muito rico para a comunidade porque muitas mulheres não sabiam nem manusear uma máquina e hoje elas têm o curso e determinam a vida dela cortando e costurando”.
A instrutora do curso básico de corte e costura, Marly Pereira, conta que ao final dos cursos muitas alunas saíram capacitadas para desenvolver a atividade e uma delas entrou em contato para saber mais informações sobre como produzir as máscaras.
“No início do curso, muitas não sabiam costurar e após o curso saíram capacitadas. Com esse coronavírus, uma aluna pediu uma amostra para fazer as máscaras. Passei a informação de que bastava cortar o tecido com 20 cm por 10 cm e fazer as três preguinhas e colocar o elástico de 20 cm em cada lado”, explicou.
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