Comissão discute Comemorações do Bicentenário de Sergipe

Por Com informações da Rede Alese 22/01/2020 18h31
Comissão discute Comemorações do Bicentenário de Sergipe
Rede Alese

Nesta quarta-feira (22), parte da Comissão Organizadora das Comemorações do Bicentenário de Sergipe se reuniu na Assembleia Legislativa para detalhar os trabalhos que serão realizados nos próximos meses. A proposta é referente as comemorações dos 200 anos da Emancipação Política do Estado.

As comemorações previstas para festejar as comemorações do bicentenário compreendem Sessões Plenárias Itinerantes, além de exemplo de evento técnico-científico, exposições, homenagens, publicações, mostras e outras formas de festejar o marco histórico, e que devem ocorrer por todo o ano de 2020.

Conheça um pouco da história

Em 8 de Julho de 1820, o imperador D. João VI, sentindo-se grato com a participação da elite sergipana no processo de expansão da revolução pernambucana de 1817, decretava Sergipe independente da Bahia e nomeava Carlos César Burlamaqui para ser seu primeiro governante.

A Bahia não aceitou assim tão fácil a decisão de D. João e criou obstáculos, prendendo Carlos Burlamaqui. D. Pedro I, que assumiu depois da abdicação de seu pai e proclamou a independência do Brasil, confirmou, por Carta Imperial, em 5 de dezembro de 1822 a Carta Régia de D. João VI, reafirmando a autonomia de Sergipe.

A Carta Régia que desanexou da Capitania da Bahia o território de Sergipe, emancipando-o politicamente, completa 195 anos, e é, ainda, uma referência, um marco, para a compreensão da história. Por mais que os episódios gerados pela decisão de Dom João VI ainda careçam de melhor interpretação, o 8 de julho de 1820 tem sido convertido no símbolo da liberdade, da independência, da autonomia econômica, da construção da sergipanidade.

A emancipação política de Sergipe fez nascer e crescer vilas e cidades, ocupando estrategicamente o território, como suporte das atividades econômicas. A crescente produção açucareira nas terras pretas e gordas do massapê fez de Laranjeiras e de Maruim dois centros urbanos destacados na Província, para onde convergiam as atenções. Estância ao sul, Vila Nova, hoje Neópolis, e Propriá, ao norte, Itabaiana e Lagarto, ao oeste, juntamente com a capital, São Cristóvão, davam a Sergipe os ares do progresso.

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