Comerciantes estão otimistas com as vendas no período junino

Aracaju, Estância, Areia Branca, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro. Estas são algumas das cidades sergipanas que já anunciaram a realização de festejos juninos, e que, consequentemente, tendem a movimentar um grande público para estes lugares, além de gerar uma boa expectativa do comércio para o período.
Tanto na capital, como no interior, com o anúncio dos festejos, comerciantes de várias áreas começam a se preparar para lucrar e garantir uma renda melhor em junho. Este é o caso da empresária Edicelma Pereira, que está apostando em novidades para atrair clientes. Ela afirma que têm percebido o fluxo de pessoas aumentar já nos primeiros dias do mês junino. “De umas semanas para cá sentimos uma melhorada nas vendas e é isso que o comércio espera”, observa a empresária.
É no período junino também que a loja de Alceu Lins, que também funciona no centro de Aracaju, ganha ainda mais cores. Os vestidos de variados modelos e estampas ficam pendurados desde a entrada até o final da loja. Na frente, encontram-se as sandálias de couro espalhadas de forma simétrica pelo chão. A roupagem xadrez também chama a atenção dos consumidores. “Trabalho aqui há 17 anos, e estou confiante que os festejos juninos, que estão prestes a começar, ajudem a movimentar ainda mais o nosso comércio”, relata.
Apostando na exclusividade, Telma de Araújo comercializa vestidos de chita personalizados. Desde o início de janeiro, já se prepara para a época. Ela enfatiza como a disputa do comércio cresceu em meio a crise que o país passa e como a iniciativa caseira auxilia nas vendas. “A maior parte dos comerciantes do ramo têm os mesmos fornecedores, já as minhas peças são exclusivas”, argumenta. Já Mário Vieira, que é gerente de uma loja de calçados, conta que vem apostando na renovação de estoque para atrair mais clientes. “A gente projeta sempre crescimento. Sabemos que conforme vão divulgando as festas e eventos no estado, o movimento vai melhorando”, completa.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Aracaju (CDL), Brenno Barreto, compara as vendas dos festejos juninos com as do período natalino. Para ele, o São João e o São Pedro, são o Natal e o Ano Novo do Nordeste. “Temos a percepção do aumento das vendas nesta época. Esta relação existe muito forte no Nordeste e acredito que isso ocorre porque a grande massa da população aracajuana também possui suas raízes no interior. As pessoas têm o sentimento de confraternizar no período junino com seus familiares”, declara.
Incentivo do Governo
Ainda segundo o presidente da CDL, o movimento do comércio é positivo nesta época, pois com a divulgação dos festejos juninos na capital e no interior, é maior a circulação de pessoas no centro para garantir seus produtos. “A ação do governo em garantir a realização da festa é positiva para o comércio em si, não só para fomentar o incremento das vendas, mas também a contratação de novos funcionários, sejam temporários ou definitivos, além do incremento também na arrecadação, porque quando a gente vende mais, o estado também arrecada mais”, afirma Brenno Barreto.
O Governo do Estado, consciente do seu papel enquanto incentivador da tradição, do turismo e fomentador de oportunidades para o comércio também no período junino, não mediu esforços para, mesmo em um momento de crise financeira, garantir a realização de mais uma edição do Encontro Nordestino de Cultura.
Em 2019 vários eventos farão parte da festa. São eles: Fórum Nacional da Música Nordestina, que acontece nos dias 10 e 11 de junho; o Arrasta Pé do 18 do Forte, que será realizado nos dias 14 e 15 de junho; o Concurso de Quadrilhas do Arranca Unha, que tem início dia 17, com a grande final no dia 30; e o Concurso de Quadrilhas do Gonzagão, que inicia no dia 20 e terá a grande final no dia 29 de junho.
O Arraiá do Povo também integra a programação da festa, e acontecerá de 20 a 30 de junho, na Praça de Eventos da Orla de Atalaia. Os recursos para realização de todo o evento são de origem pública e privada, sendo R$ 405.000,00, em verba do Ministério do Turismo, e R$ 1.380.000,00 de patrocínio do Instituto Banese e iniciativa privada.
O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Edivaldo Cunha, observa uma maior responsabilidade e cautela dos governantes no tocante às despesas com os festejos juninos. “Estamos percebendo que os consumidores estão cautelosos também. Porém, o som da sanfona já está fazendo seu aquecimento. Os lojistas já começaram a criar o clima, ornamentando seus estabelecimentos. Estamos na expectativa de que o São João será bom”, conclui.
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