Fusconautas: casal planeja viagem pela América do Sul dentro de um fusca

Por Com informações da assessoria de imprensa 21/01/2019 16h38
Fusconautas: casal planeja viagem pela América do Sul dentro de um fusca

O casal, Caroline Mendonça e Cláudio Jedai, vai provar que é possível rodar a América do Sul a bordo de um fusca.

“Sempre tivemos o sonho de sair viajando por aí vivendo experiências e ouvindo histórias. Em 2015 tínhamos o Lindomar (o Fusca) e fizemos uma viagem para a Chapada Diamantina, com a ideia de um projeto chamado “Uhu!”, que era um programa de TV sobre viagens música, gastronomia, variedades. Lá na Chapada, gravamos uns episódios pilotos, mas nunca conseguimos editar. Quando voltamos, o nosso Lindomar bateu, e como a gente não tinha grana para tirar ele de lá, ele ficou parado lá por um ano e meio. Com isso o projeto do Uhu! teve que parar. Mas, continuamos querendo retomar esse projeto, e daí veio a ideia de fazer a viagem. Readaptamos o formato de programa, para documentário de uma viagem de casal”, explica Carol Mendonça.

Na expedição Projeto Fusconautas, marcada para começar dia 16 de fevereiro, o casal vai passar por nove países: Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, e voltam para o Brasil, em um período de seis meses.

Segundo Carol, os dois maiores desafios são tempo de viagem e o clima dos países. “O primeiro deles é o tempo. Não podemos mais adiar a nossa ida, por várias questões. Quanto mais tempo a gente demorar para ir, mais tempo demora para voltar. Além disso, o clima também é uma preocupação nossa. Agora está favorável para nós, mas se demorarmos, vai começar a chover muito por aí e não vai ser bom, porque além de transtornos nas estradas, não vamos conseguir pegar imagens tão boas. Outro detalhe importante é a documentação, pois, cada país tem uma documentação específica. Estamos pesquisando muito isso, e ainda precisamos tirar algumas permissões, tomar algumas vacinas. Cada país tem uma regra diferente para entrada de carros, então por isso estamos tirando toda a documentação que a gente precisa”, detalha.

Documentário

Carol explica que a ideia de produzir um documentário sobre a expedição do casal, surgiu por conta da falta de produtos desse tipo no mercado. “Pesquisamos bastante em sites de curtas e longas metragens, sites de filmes independentes, e não achamos nada parecido. Uma expedição documentando as nossas tradições, a raiz cultural da América do Sul. Vamos conversar com as pessoas, visitar lugares, restaurantes e documentar tudo isso. Basicamente o que se traduz enquanto América do Sul, sobre suas tradições. Como a gente quer fazer um longa-metragem, vamos correr atrás de patrocínio quando voltarmos da viagem, para poder lançar”.

A previsão de lançamento do material é para julho de 2020, considerado por ela, um tempo bom para a produção de um longa-metragem. “Ainda mais porque vamos demorar pelo menos seis meses para filmar, quando voltar ainda vamos pegar todo esse material para assistir, editar roteirizar e assim finalizar o documentário”, acrescenta Carol Mendonça.

Financiamento coletivo

Através da plataforma Catarse, o financiamento coletivo foi a alternativa que o casal encontrou para conseguir financiar o projeto Fusconautas. “Se fossemos fazer com nossos recursos, nós não íamos conseguir comprar equipamento, não íamos conseguir produzir o documentário, então por isso a gente fez uma escolha. Resolvemos investir o dinheiro que a gente tinha, no carro e nos equipamentos, para conseguir gerar um produto da viagem. Não queremos viajar, somente. Queremos ir e trazer essa expedição documentada, e o financiamento coletivo foi a alternativa que a gente encontrou para isso”, relata Carol, acrescentando que, a parte mais legal do Catarse é que não busca apenas o patrocínio em si, mas busca juntar pessoas interessadas em fazer com que as ideias aconteçam. “É uma plataforma incrível! Se conseguimos atingir a nossa meta ou parte dela, vamos ficar muito mais felizes do que já estamos.”.

O Catarse é um site que já atua no Brasil há muito tempo e já financiou inúmeros projetos. Funciona da seguinte maneira: No site da plataforma, está hospedado o Projeto Fusconautas. Lá, existem vários valores para colaborar, que vai de R$ 10 até R$ 5 mil. Os valores mais altos são direcionados para empresas. “No Catarse, pedimos o valor de 50 mil reais, e esse valor vai cobrir apenas nossa subsistência e o combustível, as taxas do Catarse e os valores das recompensas. Entre as recompensas para as empresas que investirem no Fusconautas, estão a inclusão da marca da empresa no nosso material, a produção de conteúdo para o Instagram, entre outros benefícios. Para o público geral, também temos recompensas bem legais como camisas, canecas, adesivos, links para assistir ao filme em primeira mão, pôsteres, passeio de fusca e até lembrancinha das nossas viagens”, relata Carol. Para conhecer mais do projeto, o casal disponibiliza a rede social Instagram no @fusconautas e o https://wwe.catarse.me/pt/fusconautas_expedicao.

Confira a entrevista completa no SE no Ar desta segunda-feira (21):

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