Fusconautas: casal planeja viagem pela América do Sul dentro de um fusca

O casal, Caroline Mendonça e Cláudio Jedai, vai provar que é possível rodar a América do Sul a bordo de um fusca.
“Sempre tivemos o sonho de sair viajando por aí vivendo experiências e ouvindo histórias. Em 2015 tínhamos o Lindomar (o Fusca) e fizemos uma viagem para a Chapada Diamantina, com a ideia de um projeto chamado “Uhu!”, que era um programa de TV sobre viagens música, gastronomia, variedades. Lá na Chapada, gravamos uns episódios pilotos, mas nunca conseguimos editar. Quando voltamos, o nosso Lindomar bateu, e como a gente não tinha grana para tirar ele de lá, ele ficou parado lá por um ano e meio. Com isso o projeto do Uhu! teve que parar. Mas, continuamos querendo retomar esse projeto, e daí veio a ideia de fazer a viagem. Readaptamos o formato de programa, para documentário de uma viagem de casal”, explica Carol Mendonça.
Na expedição Projeto Fusconautas, marcada para começar dia 16 de fevereiro, o casal vai passar por nove países: Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, e voltam para o Brasil, em um período de seis meses.
Segundo Carol, os dois maiores desafios são tempo de viagem e o clima dos países. “O primeiro deles é o tempo. Não podemos mais adiar a nossa ida, por várias questões. Quanto mais tempo a gente demorar para ir, mais tempo demora para voltar. Além disso, o clima também é uma preocupação nossa. Agora está favorável para nós, mas se demorarmos, vai começar a chover muito por aí e não vai ser bom, porque além de transtornos nas estradas, não vamos conseguir pegar imagens tão boas. Outro detalhe importante é a documentação, pois, cada país tem uma documentação específica. Estamos pesquisando muito isso, e ainda precisamos tirar algumas permissões, tomar algumas vacinas. Cada país tem uma regra diferente para entrada de carros, então por isso estamos tirando toda a documentação que a gente precisa”, detalha.
Documentário
Carol explica que a ideia de produzir um documentário sobre a expedição do casal, surgiu por conta da falta de produtos desse tipo no mercado. “Pesquisamos bastante em sites de curtas e longas metragens, sites de filmes independentes, e não achamos nada parecido. Uma expedição documentando as nossas tradições, a raiz cultural da América do Sul. Vamos conversar com as pessoas, visitar lugares, restaurantes e documentar tudo isso. Basicamente o que se traduz enquanto América do Sul, sobre suas tradições. Como a gente quer fazer um longa-metragem, vamos correr atrás de patrocínio quando voltarmos da viagem, para poder lançar”.
A previsão de lançamento do material é para julho de 2020, considerado por ela, um tempo bom para a produção de um longa-metragem. “Ainda mais porque vamos demorar pelo menos seis meses para filmar, quando voltar ainda vamos pegar todo esse material para assistir, editar roteirizar e assim finalizar o documentário”, acrescenta Carol Mendonça.
Financiamento coletivo
Através da plataforma Catarse, o financiamento coletivo foi a alternativa que o casal encontrou para conseguir financiar o projeto Fusconautas. “Se fossemos fazer com nossos recursos, nós não íamos conseguir comprar equipamento, não íamos conseguir produzir o documentário, então por isso a gente fez uma escolha. Resolvemos investir o dinheiro que a gente tinha, no carro e nos equipamentos, para conseguir gerar um produto da viagem. Não queremos viajar, somente. Queremos ir e trazer essa expedição documentada, e o financiamento coletivo foi a alternativa que a gente encontrou para isso”, relata Carol, acrescentando que, a parte mais legal do Catarse é que não busca apenas o patrocínio em si, mas busca juntar pessoas interessadas em fazer com que as ideias aconteçam. “É uma plataforma incrível! Se conseguimos atingir a nossa meta ou parte dela, vamos ficar muito mais felizes do que já estamos.”.
O Catarse é um site que já atua no Brasil há muito tempo e já financiou inúmeros projetos. Funciona da seguinte maneira: No site da plataforma, está hospedado o Projeto Fusconautas. Lá, existem vários valores para colaborar, que vai de R$ 10 até R$ 5 mil. Os valores mais altos são direcionados para empresas. “No Catarse, pedimos o valor de 50 mil reais, e esse valor vai cobrir apenas nossa subsistência e o combustível, as taxas do Catarse e os valores das recompensas. Entre as recompensas para as empresas que investirem no Fusconautas, estão a inclusão da marca da empresa no nosso material, a produção de conteúdo para o Instagram, entre outros benefícios. Para o público geral, também temos recompensas bem legais como camisas, canecas, adesivos, links para assistir ao filme em primeira mão, pôsteres, passeio de fusca e até lembrancinha das nossas viagens”, relata Carol. Para conhecer mais do projeto, o casal disponibiliza a rede social Instagram no @fusconautas e o https://wwe.catarse.me/pt/fusconautas_expedicao.
Confira a entrevista completa no SE no Ar desta segunda-feira (21):
✅ Clique aqui para seguir o canal do Portal A8SE no WhatsApp
Mais vídeos

Obra da Casa da Mulher Brasileira recebe visita de ministros do Governo Federal

CTB estabelece 3 tipos de infrações para quem é flagrado usando o celular

Barragens de Sergipe estão controladas apesar do grande volume de chuva dos últimas semanas

Novas regras de segurança para chaves pix já estão valendo

Casos de esporotricose trazem preocupação
Mais acessadas
Galeria de Arte J. Inácio recebe exposição “Cultura Viva por entre os mundos”
Prática de Rinha de Galos é interrompida na Barra dos Coqueiros
Nadadora sergipana conquista quatro medalhas em Nordestão escolar
Fim de semana nas Rodovias Estaduais de Sergipe tem uma morte e dois feridos em acidentes
Homem é preso suspeito de agredir os próprios pais idosos em Moita Bonita
Mais notícias
-
13 horas, 24 minutos Jovem de 24 anos morre por meningite em Sergipe; SES confirma terceiro óbito em 2025
-
14 horas, 8 minutos Corpo de piloto vítima de acidente aéreo em Sergipe é liberado pelo IML
-
15 horas, 30 minutos Emancipação Política: Confira horário de funcionamento dos serviços no feriado de 8 de julho em Sergipe