Vigilância estadual participa de fiscalização nos mercados de Cristinápolis e Tomar do Geru

Por Ascom/SES 10/08/2018 19h01
Vigilância estadual participa de fiscalização nos mercados de Cristinápolis e Tomar do Geru
Ascom/SES

A Coordenadoria de Vigilância Sanitária (Covisa), órgão da Secretaria de Estado da Saúde (SES), participa neste sábado (11) de uma força-tarefa fiscalizadora nos mercados de Cristinápolis e Tomar do Geru com o objetivo de impedir a comercialização de carne não inspecionada, oriunda do abate clandestino. Quatro fiscais da Vigilância Sanitária Estadual se somarão à operação que terá início, simultaneamente, às 6 horas da manhã e contará com representantes de diversos órgãos federais, estaduais e municipais.

A fiscalização nos mercados é resultado de uma reunião ocorrida na última quarta-feira, 8, envolvendo os marchantes e representantes  de ambos os municípios, bem como da Covisa, Adema, SSP, Polícia Rodoviária Federal, Ministérios Públicos Federal e Estadual, Conselhos Regionais de Medicina Veterinária e de Engenharia e Agronomia de Sergipe. A reunião foi realizada no fórum do município de Cristinápolis.

Na reunião, ficou decidido que só entrará nos mercado de ambos os municípios carnes inspecionadas, ou seja, de frigorífico legalizado. Estabeleceu-se ainda um prazo de 120 dias para que os marchantes se adequem às normas de higiene sanitária, incluindo aí a implantação de balcões refrigerados. Neste sábado, não será permitido o uso de cepos de madeira para a manipulação da carne e será cobrado o uso de serras elétricas, segundo informou a gerente de Alimentos da Coordenadoria de Vigilância Sanitária da SES, Rosane Barreto.

Segundo ela, no primeiro momento os marchantes não reagiram bem às decisões tomadas na reunião, mas acabaram solicitando um prazo elástico para as adequações e foi-lhes dado um tempo de 120 dias. A gerente de Alimentos disse ter ficada surpresa com a reação da população, que demonstrou não aprovar as medidas. “As pessoas precisam compreender os riscos e agravos à saúde que uma carne de procedência clandestina pode causar à saúde. É preciso que haja essa compreensão da população”, salientou.

Na manhã da quarta-feira, a mesma força-tarefa interditou os abatedouros de Cristinápolis e Tomar do Geru, porque ambos não apresentavam as condições ideais de higiene sanitária para o seu funcionamento. 

 

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