Militar da reserva, seis servidores públicos e um agente prisional são presos por venda de RG's falsos

Por Com informações da Assessoria da SSP 17/04/2018 07h44
Militar da reserva, seis servidores públicos e um agente prisional são presos por venda de RG's falsos

Na manhã desta terça-feira (17), seis servidores do Instituto de Identificação de Sergipe, um agente penitenciário, um oficial da Polícia Militar da reserva e dois autônomos foram presos, resultado da operação Fênix que investiga falsificação de RG's. Equipes do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) cumpriram nove mandados de prisões temporárias e mais dez mandados de buscas domiciliares durante a Operação Fênix. A investigação começou há seis meses e foi planejada pela Secretaria da Segurança Pública de Sergipe.

Segundo informações da assessoria, os presos foram encaminhados ao Complexo de Operações Policiais Especiais, o COPE. A informação é de que o Capitão Santana, policial militar da reserva é um dos presos, o irmão dele Gilberto Santana também está detido. O trabalho contou com o apoio da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) e Complexo de Operações Especiais da PM (COE) para execução das ordens judiciais.

A operação foi deflagrada para concluir a investigação que apura um esquema de vendas de RGs, ideologicamente falsos, expedidos pelo próprio Instituto de Identificação de Sergipe.

De acordo com a delegada Mayra Evangelista, que coordenou as investigações, a polícia vinha percebendo um derrame de RG's ideologicamente falsos, apreendidos com criminosos diversos em situações dentro e fora do Estado de Sergipe. Chamou a atenção das equipes de investigação o fato de terem sido expedidos pelo Instituto de Identificação de Sergipe, contendo informações falsas que acobertavam os criminosos por todo o país.

Dentre os crimes revelados com a investigação, além da corrupção ativa e passiva que envolvem as falsificações, foram apurados delitos de uso de documento falso, peculato e estelionatos praticados por pessoas que recorriam à compra de carteiras de identidade ideologicamente falsas para a prática de fraudes, em especial, de benefícios previdenciários. Outras informações serão repassadas durante coletiva pela Polícia Civil.

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