Suposto desvio no abastecimento de viaturas da PM é investigado

Por Com informações da SSP/SE 24/01/2018 11h44
Suposto desvio no abastecimento de viaturas da PM é investigado

Um Inquérito Policial Militar (IPM), datado em 11 de dezembro de 2017, aponta para um suposto desvio de combustíveis da Polícia Militar de Sergipe através de cartões da Rede Vale Card, que pode ter causado um prejuízo de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos.  

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o valor divulgado é exorbitante, pois a despesa mensal com combustíveis de toda a PMSE não ultrapassa os 540 mil reais. A investigação ainda não pode precisar o montante que teria sido desviado.

O Inquérito foi iniciado pela Corregedoria da Polícia Militar, por ordem do comandante geral coronel Marcony Cabral, que detectou uma fraude. De acordo com o documento, o cartão era usado para debitar o valor do combustível que deveria abastecer a viatura, porém o valor do suposto abastecimento era repassado para dois policiais militares. 

Segundo a nota da SSP, o caso foi descoberto através de informações enviadas pela Polícia Civil, que também conduziu uma investigação paralela sobre o fato.

Duas funcionárias do posto de combustíveis, onde possivelmente ocorria a fraude, foram demitidas logo após a empresa tomar conhecimento do caso. 

Durante o depoimento descrito no documento, uma das frentistas afirmou que recebia os de cinco a dez cartões de um policial, que trabalhava no setor responsável pelos abastecimentos das viaturas, e que com a ajuda da colega simulava os abastecimentos, de aproximadamente 150 reais cada um, utilizando os nomes dos militares, senhas, prefixos de carros e quilometragem. Em seguida, o dinheiro era devolvido ao mentor da fraude. Além disso, a mulher garante que o mesmo esquema também acontecia em outros postos. 

A SSP informou através de nota que o Comandante-Geral mandou afastar o militar suspeito do Centro de Suprimento e Manutenção (CSM) da PMSE, setor responsável pelo controle do abastecimento no âmbito da Instituição.

Segundo a SSP, após a conclusão do Inquérito Policial Militar, com o indiciamento de um sargento que trabalhava no CSM e da frentista de um dos postos onde foram feitos os abastecimentos fraudulentos, além da realização de todas as diligências solicitadas pela Corregedoria Geral da PMSE, os autos do procedimento apuratório foram enviados à Justiça Militar.

 

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