Departamento de igualdade racial leva filmes para adolescentes da escola municipal Creuza Gomes

Na manhã dessa quarta-feira (18), a Prefeitura Municipal de Barra dos Coqueiros, numa parceria entre a Secretaria Municipal da Assistência Social e a Secretaria Municipal da Educação, por meio do Departamento da Promoção da Igualdade Racial – DEPIR, realizou o Projeto que visitou as escolas na Semana em que é comemorado o Dia da Consciência Negra, levando ferramentas de combate ao racismo, como curtas-metragens e dinâmicas.
Representando o Departamento de Promoção da Igualdade Racial, Aline Conceição, reuniu pré-adolescentes e adolescentes da Escola Municipal Creuza Gomes, onde a Coordenação Pedagógica, junto com os professores, trabalharam a temática racial, mexendo com identidade e autoestima dos estudantes.
A programação teve início com a dinâmica do espelho, onde estudantes da plateia foram convidados a participar e, separados em duplas, repetiram o que o outro estava fazendo.
Através da brincadeira, eles puderam observar que, não era devido ao tom da pele, jeito dos cabelos, altura ou gênero, que eles seriam capazes de executar os desafios propostos no “espelho”.
“Independentemente da cor da pele, olhos, cabelos, todos são diferentes e, assim como a natureza, o ser humano é bonito devido à sua variedade”, disse Aline Conceição, diretora do Departamento.
Iniciado o curta Lápis de Cor, de Vilme Lóe, os estudantes se identificaram, pois no curta-metragem a criança dizia que se ela fosse psicóloga, ensinaria o mundo a não ser mais preconceituoso e lamentou: “- Ai, se o mundo me deixasse ser como eu sou!” A trilha sonora trazia bastante reggae, o que mexeu bastante e, finalmente, trouxe a pergunta sobre a cor da sua pele.
Na caixa de lápis de cor, as cores diferentes representam as cores das pessoas, mas quando um negro é instigado a pintar com o lápis cor de pele, é levado a utilizar uma cor que não o representa.
Aline Conceição compartilhou um tipo de experiência com os estudantes que, certamente, chamou a atenção de cada um deles. Disse que quando era pequena e os professores davam a capa das provas para serem coloridas. Os meninos recebiam um boneco e as meninas, uma boneca, que se referia ao gênero e, em cada capa, a determinação da cor que deveria ser utilizada, sendo a boneca cor da pele, os cabelos amarelos e os olhos verdes.
“Atualmente, as editoras de livros são obrigadas por lei para representar os estudantes negros, através dos personagens. Quando vejo um outdoor, onde não tem o estudante negro representando, será que as famílias negras devem compreender que não poderão estudar naquela instituição, e num comercial de uma margarina, onde as famílias felizes são sempre brancas, o negro não deverá comprar aquele produto? Se o negro não participar daquele espaço onde ele não for representando, ele estará em poucos lugares”, refletiu e junto com os estudantes formou consciência sobre a igualdade étnico-racial.
Em seguida, a palestrante seguiu com a sua dinâmica, envolvendo os estudantes, fazendo com que dissessem as profissões de seus pais ou demais responsáveis pela sua criação, o nome de cantores, artistas negros brasileiros e internacionais, mostrando que a geração atual precisa ser bem representada, de maneira que não importará a cor da sua pele e sim a sua capacidade. Ao final, todos juntos gritaram: “NÃO AO PRECONCEITO!”
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