Produtores e catadores debatem a produção da mangaba

30/09/2015 20h19
Produtores e catadores debatem a produção da mangaba
A8SE

Produtores e catadores de mangabas dos municípios de Japaratuba, Pirambu e Barra dos Coqueiros, além de representantes das respectivas Prefeituras, participam do seminário "Mangaba - Doce por natureza" que acontece a partir das 08h desta quinta (11) no auditório da Câmara de Vereadores do município de Japaratuba. O objetivo é debater a produção da mangaba nesses três municípios e definir ações que viabilizem o desenvolvimento do cultivo da fruta.

Segundo Lucia Alves, técnica do Sebrae, uma pesquisa foi feita com famílias que trabalham com a mangaba nesses municípios, que resultou num diagnóstico sobre a produção da fruta. O trabalho foi feito pelo consultor do Sebrae Raul Dantas Vieira Neto, engenheiro agrônomo. "E é com base nessas informações coletadas que o Sebrae, parceiros, produtores e catadores de mangaba estão trabalhando para elaboração e apresentação de um Plano de Ação para o desenvolvimento do setor, que deve ser executado no período de 2011 a 1013", explica Lucia.

Segundo o diagnóstico do agrônomo Raul Dantas, o extrativismo da mangaba é a principal fonte de renda para milhares de famílias que vivem nos tabuleiros costeiros e restingas de Sergipe. É uma atividade geradora de ocupação para aproximadamente cinco mil famílias e que gera renda em torno de seis milhões de reais ao ano. Sergipe é hoje o maior produtor extrativista de mangaba do país e o interesse pela exploração da mangabeira vem crescendo ano a ano. Mas, apesar da potencialidade apresentada por esta espécie frutífera, até o momento ainda não existem ações especificas voltadas para esta cultura e para as famílias que dela vivem.

A catação da mangaba é feita no núcleo familiar, não havendo contratação de mão de obra externa, e é feita em maior freqüência pelas mulheres adultas (38,9%), embora a participação masculina (26,6%) e dos filhos (29,2%) não seja desprezível. Em termos médios, as famílias pesquisadas possuíam 3,5 pessoas, sendo que 68,5% das pessoas da família atuavam na exploração da mangaba.

Com informações do Sebrae/SE

 

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