Servidores do IML formam comissão para negociar melhorias com o governo

30/09/2015 19h02
Servidores do IML formam comissão para negociar melhorias com o governo
A8SE

O número de funcionários que hoje atua no Instituto Médico Legal (IML) não vem sendo suficiente para atender a demanda diária. A denúncia parte dos próprios trabalhadores do órgão. Nestes dias de Pré-Caju, quando aumenta de forma expressiva o fluxo de serviços, os servidores são obrigados a cumprir longas jornadas de trabalho e para garantir o atendimento, o horário sempre extrapola.

"Pela tabela é para a gente trabalhar 24 horas e folgar 72, mas diante do pequeno efetivo e da grande quantidade de trabalho, estamos folgando 24 horas, sem contar quando temos que suspender a folga porque o colega fica doente e não há reserva para fazer a substituição", denuncia o funcionário, Joel Ramos ao ressaltar a falta de benefícios para que possam cumprir os plantões.

Comissão

Diante da falta de estrutura para trabalhar e também do baixo salário, servidores do IML, do Instituto de Identificação e de Criminalística estão se mobilizando para levar uma pauta de reivindicações junto ao governador do Estado, Marcelo Déda. Uma das principais reivindicações é a realização de concurso público. "É preciso aumentar o quadro de funcionários. A equipe atual é pequena, o que vem exigido um esforço desumano de todos", assegura ele.

A proposta da comissão é abrir um canal de negociação com o governador. "É preciso colocar a realidade que estamos enfrentando. Não há condições de continuar na atual estrutura. Queremos condições dignas de trabalho, o que incluem, principalmente benefícios e reajuste salarial", afirmam funcionários do IML. A data da audiência ainda não foi definida, mas a categoria afirma que a partir dessa semana começam as mobilizações, em busca de melhorias.

 

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