Sergipanos e personalidades nacionais lamentam a morte de João Alves

O ex-governador de Sergipe faleceu no Hospital Sírio-Libanês, localizado em Brasília (DF).

25/11/2020 15h25
Sergipanos e personalidades nacionais lamentam a morte de João Alves
Redes sociais

Ele nasceu em Aracaju, em 3 de julho de 1941. Se formou em engenharia civil, mas foi na política que se encontrou e ganhou destaque. João Alves, ou simplesmente, "João, chapéu de couro”, como era conhecido, também tinha paixão pela escrita. Nesta quarta-feira (25), ele faleceu, após cerca de uma semana internado. Aos amigos e colegas de trabalho um momento de tristeza e saudade, mas com grandes lembranças.

Davi Leite trabalhou lado a lado com João Alves durante sua trajetória política. O comunicador, lamenta a morte do ex-governador.

"Sergipe perde seu grande líder. Sem dúvida, aquele que foi o mais ousado, mais criativo, mais visionário. Vamos sentir saudades das suas gargalhadas, da sua energia, de tudo que você representou, João", disse.

O presidente do DEM, partido que João era coligado, também prestou solidariedade por meio de suas redes sociais.

“O ex-governador de Sergipe exerceu a política de maneira admirável, se tornando um dos grandes nomes do Democratas, lutando incansavelmente pelo desenvolvimento do Nordeste. Tenho certeza de que a história escrita por ele, e todo o legado político construído ao longo da sua vida pública, vão seguir inspirando as pessoas por muito tempo", afirmou.

No espaço literário, João publicou diversos livros, a exemplo da obra "Toda a verdade sobre a transposição do rio São Francisco", lançado no dia 28 de outubro de 2008, que reúne o conhecimento adquirido quando gestor e escreveu sobre impactos ambientais que rodeava o assunto do rio. Ele era membro da Academia Sergipana de Letras e ocupava a cadeira de número 22. A instituição, através do presidente Antônio Nascimento, se compadeceu com a notícia.

"Ele foi um grande escritor voltado para a matriz energética, para a transposição do Rio São Francisco, sobre o Nordeste brasileiro. Nosso querido imortal", finalizou.

Já o conselheiro Luiz Augusto Ribeiro, presidente do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, recordou a importância do trabalho do "Negão".

“Ele foi um dos mais importantes nomes da vida política e administrativa de Sergipe. A sociedade sergipana está enlutada nesse momento de dor. Um grande homem público, tive o prazer de ter sido secretário em uma de suas administrações.

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