Relatório indica regiões dos Cânions de Xingó com risco de desplacamento de rocha
Após mapeamento, medidas de segurança serão estabelecidas para maior segurança da região
O relatório do projeto de mapeamento de áreas de risco na região dos Cânions de Xingó, entre a divisa de Sergipe e Alagoas, foi finalizado e entregue ao Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil de Sergipe (Depec), pelo Serviço Geológico do Brasil. O resultado apontou as áreas específicas de riscos e apresentou sugestões para solucionar possíveis problemas.
Participaram da reunião a Defesa Civil de Sergipe e Alagoas, com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), as prefeituras de Canindé de São Francisco, em Sergipe; Piranhas, Olho D’água dos Casado e Delmiro Gouveia, estado de Alagoas; e Paulo Afonso, na Bahia; com os operadores de turismo da região, Marinha do Brasil e ICMBIO e a Associação dos Operadores Turísticos do Lago de Xingó.
O mapeamento surgiu como uma medida preventiva após o desastre que aconteceu no mês de janeiro, no município de Capitólio em Minas Gerais. De acordo com o diretor da Defesa Civil do Estado, o tenente coronel Luciano Queiroz, o relatório constatou que das 19 áreas vistoriadas, 13 apresentam risco de desplacamento de rocha e rolamento de pedras, entretanto já existe uma orientação aos responsáveis pelas embarcações turísticas que frequentam o local para não se aproximarem dos paredões o que diminui em 95% o risco para os frequentadores da região.
“Além disso já estão sendo providenciadas a colocação de boias sinalizadoras no local, para delimitar a área que não pode ser acessada pelos banhistas e embarcações. Além disso, a Marinha do Brasil vai determinar os locais onde serão colocadas as boias e os locais de paradas das embarcações turísticas, com a finalidade de eliminar totalmente qualquer risco para os frequentadores”, explica.
Para Patrícia Vitor, secretária de Turismo e Cultura de Canindé, o cenário apresentado no relatório já era esperado. "Os resultados foram satisfatórios, dentro do que esperávamos, nos causando tranquilidade, nos respaldando nos trabalhos de prevenção", disse.
Uma parceria público-privada vai contratar geólogos para que os cânions sejam monitorados regularmente e que a análise do estudo traz orientações para as providenciadas que já estão sendo tomadas para garantir a segurança nas áreas com embasamentos para aumentam ainda mais a segurança na região.
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