Pulos de catraca gera R$ 1,5 milhão de prejuízo em 2024 no estado de Sergipe
Só uma empresa registrou 349.000 pulos no ano

De janeiro a dezembro de 2024, o crime de pulos de catraca nos ônibus que operam em Aracaju e na grande região metropolitana geraram R$ 1,5 milhão de reais de prejuízo.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp), desde a implementação de catraca dupla em áreas com alto índice do crime, foram eliminados 90% dos registros de pulos de catraca nessas regiões.
Em Aracaju, Barra dos Coqueiros e algumas áreas de São cristóvão, foram identificadas ocorrências recorrentes de pulos de catraca. Ainda segundo o Setransp, esse tipo de ocorrência chega a resultar em muitos momentos em arrastões com assaltos aos passageiros, além de ameaças aos motoristas.
O motorista José Brasil atua no transporte público coletivo há mais de 10 anos e, atualmente, trabalha na linha Parque dos Faróis. Ele avalia que a instalação da catraca dupla foi uma medida eficaz, reduzindo quase 100% os casos de pulos de catraca.
“Essa medida tem ajudado muito a reduzir o receio dos passageiros e motoristas em relação aos pulos de catraca. Infelizmente, ainda há quem pratique isso, o que é preocupante, pois além de ser um crime, nunca sabemos qual a intenção por trás dessa atitude. É uma situação complicada”, ressaltou José.
É importante lembrar que, para pessoas com pouca mobilidade, obesos e gestantes, os assentos da dianteira são de uso exclusivo, não sendo necessário a ultilização da catraca.
Prejuízo de R$ 1,5 milhão
Somente no ano passado, em uma das empresas que circulam nas quatro cidades sergipanas, a Viação Atalaia, houve o registro pelas câmeras de segurança de mais de 349 mil pulos de catraca, uma média de mais de 29 mil pulos por mês, ocasionando um prejuízo financeiro estimado em mais de R$ 1,5 milhão no ano. O valor é equivalente ao investimento em dois ônibus novos convencionais.
O Setransp reforça que o cálculo tarifário é baseado na divisão do custo do serviço e do número de passageiros pagantes, então se menos pessoas pagam a tarifa, o preço da passagem tende a ser maior.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Aracaju (Sinttra) apontou diversas ameaçãs que trabalhadores do transporte sofriam diariamente por quem pula a catraca.
“Sempre defendi a proteção tanto dos trabalhadores quanto dos passageiros e é inadmissível voltarmos ao uso da catraca normal. Isso apenas abriria espaço para mais violência dentro dos coletivos, afastando os usuários do transporte público", ressalta o presidente.
Fonte: Setransp/SE
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