Prefeitura de Aracaju oferece diagnóstico rápido e tratamento para pessoas com tuberculose
O teste é rápido, o diagnóstico precoce e o tratamento imediato. É assim que funciona nas 44 Unidades de Saúde da Família, mantidas pela Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), quando o assunto é tuberculose pulmonar. A doença é causada por uma infecção transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Quando não tratada de forma adequada, pode levar o indivíduo à morte.
O serviço ofertado pela rede municipal de Aracaju conta com uma equipe composta por pneumologistas, assistentes sociais, enfermeiros e auxiliares de enfermagem. O grupo realiza atendimentos a usuários que residem na capital e também usuários que são encaminhados pelas Unidades de Saúde da Família situadas no interior do estado, mediante solicitações feitas pelas secretarias dos municípios.
De acordo com a coordenadora técnica responsável pelo Programa Municipal de Controle da Tuberculose e Hanseníase, Léa Matos da Silveira, o diagnóstico precoce possibilita quebrar a cadeia de transmissão através do início do tratamento. “O município de Aracaju é um dos 27 no país que receberam do Ministério da Saúde um equipamento de teste rápido molecular para tuberculose, o que possibilita, substancialmente, o diagnóstico rápido. O paciente vai à USF e faz a coleta de escarro. Esse material é encaminhado ao laboratório do Cemar Siqueira Campos e em até 24 horas, a gente tem o resultado”, explicou.
Sintomas
A tuberculose é uma doença infecciosa transmitida através de gotículas da saliva, tosse ou espirro da pessoa infectada. Os sintomas mais comuns da doença são a tosse seca e produtiva contínua, febre baixa, falta de apetite, cansaço excessivo, sudorese noturna e perda de peso. Segundo dados da Secretaria Municipal da Sáude, Aracaju registrou no ano passado, 316 novos casos de tuberculose, sendo a maioria do sexo masculino, com idade entre 35 e 60 anos.
Com relação ao percentual de abandono de casos em tratamento, foi registrado em Sergipe o índice de 11%, quando o Ministério da Saúde preconiza que seja menos de 5%. “Por ser uma doença que está relacionada à condição socieconômica, existe um grupo mais vulnerável, a exemplo de moradores em situação de rua e usuários de drogas e álcool. Muitas dessas pessoas não se alimentam direito e se elas não tiverem um bom acompanhamento, dificilmente vão concluir o tratamento”, colocou a coordenadora técnica.
Tratamento
As Unidades de Saúde fornecem os medicamentos gratuitos, como também o Centro de Especialidades Médicas (Cemar) do Siqueira Campos. “O paciente precisa ingerir de dois a quatro comprimidos em jejum por dia. O tratamento tem duração de seis meses, mas após 20 dias do início, não há mais transmissão da doença. A adesão ao tratamento é difícil, pois a doença é rodeada de muito preconceito. Geralmente, a pessoa não quer dizer que tem tuberculose e isso dificulta muito”, destacou a coordenadora técnica.
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