Polícia Civil prende quatro pessoas acusadas de aplicar golpes contra instituição de ensino em Aracaju

Investigações iniciais apontam que o prejuízo gira em torno de meio milhão de reais.

Por SSP/SE 08/08/2017 10h13
Polícia Civil prende quatro pessoas acusadas de aplicar golpes contra instituição de ensino em Aracaju

A Polícia Civil de Sergipe, por meio da Delegacia de Defraudações e Combate à Pirataria (DDCP), desarticulou na manhã dessa segunda-feira (07) um grupo responsável por aplicar golpes contra uma instituição de ensino superior do estado. A operação, denominada "Cavalo de Tróia", conseguiu realizar as prisões de Marx Diego de Melo, 35 anos; Anne Kledja de Almeida Rocha, 32 anos; Akilles Alberto Silva de Lima, 27 anos, e Arianne de Almeida Rocha, 26 anos. As capturas ocorreram no bairro Ponto Novo e Coroa do Meio.

Segundo a Delegada Rosana Freitas, as investigações iniciaram em abril deste ano, quando diretores da Instituição procuraram a delegacia para relatar sobre possíveis fraudes que estavam sendo cometidas contra a unidade de ensino.

"O sistema fraudulento, que acontecia desde 2014, foi descoberto por meio de uma aluna que ao se encaminhar à instituição e solicitar o reembolso do Fies, descobriu que o sistema dava como pago, mas o dinheiro não estava em conta. Ao desconfiar, a Instituição realizou uma auditoria interna, onde foi constatado que outros pagamentos realizados por alguns alunos não constavam no caixa da faculdade. Imediatamente o caso foi denunciado e em abril as investigações foram iniciadas", explicou a Delegada.

O crime era cometido pelo então funcionário e técnico em informática, Marx, que fraudava todo sistema financeiro desde o ano de 2014 e passava todos os dados dos alunos para Akilles, ex-aluno da instituição, que ficava encarregado de contatar ou abordar os estudantes. Também foram presas as irmãs Anne e Arianne, esposas dos acusados, que pelo o que aponta as investigações, seriam as responsáveis por receber a quantia.

Ainda segundo Rosana Freitas, a polícia teve auxílio da própria equipe de TI da instituição que conseguiu descobrir que Marx havia feito sete fraudes no sistema em uma semana. "Os alunos foram ouvidos e afirmaram que eram contatados por Akilles, que propunha desconto nas mensalidades atrasadas. Uma parte do valor pago ficava com ele e a outra com Marx, que dava baixa na mensalidade sempre com a data do mês anterior", ressaltou. Investigações iniciais apontam que o prejuízo gira em torno de meio milhão de reais.

Ainda durante operação, foram apreendidos computadores, notebooks e aparelhos de telefone celular, além de dois veículos (um BMW/320I e um GM/Celta).

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