Pesquisadores que estudam câncer ganham Nobel de Medicina

Um grupo formado por três pesquisadores dos Estados Unidos é o ganhador do prêmio Nobel de Medicina anunciado nesta segunda-feira (5) em Estocolmo, capital da Suécia.
Estudiosos ganham prêmio (Foto: R&)
Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak vão dividir o prêmio que equivale a R$ 2,5 milhões por descobrirem como os cromossomos são protegidos por telômeros e a enzima telomerase. Cromossomos são sequências de DNA, um composto orgânico presente em todas as células dos seres vivos. O DNA é primordial para que os seres vivos cresçam, sobrevivam e se reproduzam. Nessas grandes sequências de DNA, há longas fitas chamadas telômeros que se encurtam toda vez que a célula se divide. Se os telômeros ficam curtos demais, a célula não consegue mais viver.O principal trunfo de Elizabeth e Greider foi descobrir em 1984 uma enzima chamada telomerase. Ela evita que os telômeros se encurtem, ou seja, é uma espécie de "fonte da juventude" para células, inclusive as que tendem a desenvolver o câncer.
O grande desafio da indústria farmacêutica é desenvolver medicamentos contra o câncer que têm efeito direto na produção dessa enzima porque evitar a diminuição dos telômeros significa que as células não morrem e, por isso, se desenvolvem de maneira desordenada, gerando tumores.
Mais recentemente as duas pesquisadoras se juntaram a Jack Szostak e os três estudaram a maneira como os cromossomos são copiados durante a divisão das células e como eles são poupados de danos em sua estrutura
Com informações do R7
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