Peixe-boi retorna para litoral sergipano

Animal foi visto no final de 2019 aqui no estado

Por Fundação Mamíferos Aquáticos 22/10/2020 16h28
Peixe-boi retorna para litoral sergipano
Fundação Mamíferos Aquáticos

A Fundação Mamíferos Aquáticos divulgou nesta quinta-feira, 22, a chegada de um peixe-boi marinho “Tinga” em Sergipe. O animal apareceu na quarta-feira, 21. Em dezembro de 2019, ele se deslocou para o litoral norte do estado, sendo frequentemente visto em Ponta dos Mangues. Foi reintroduzido em Alagoas, mas esta semana o animal apareceu em Aracaju, sendo avistado por pescadores do bairro Atalaia Nova e nas proximidades do bairro Coroa do Meio. A equipe do Projeto Viva o Peixe-Boi Marinho, da Fundação Mamíferos Aquáticos, está no local monitorando o animal.

Uma notícia animadora para os pesquisadores que trabalham pela conservação da espécie no Brasil, já que Sergipe tem se revelado um local propício para a existência do animal. Segundo informações da Fundação Mamíferos Aquáticos, essa espécie era considerada extinta do litoral sergipano.

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peixe-boi

A fundação recomenda que a população não toque o animal, não alimente e nem forneça bebida. Caso encontre um peixe-boi marinho, o melhor a se fazer é manter distância, respeitando a área de uso do animal, e apenas admirá-lo de longe. O toque e a oferta de alimentos podem causar uma dependência dos animais e trazer dificuldades para a adaptação à vida livre. Além disso, existem doenças que podem ser vinculadas nestes contatos, tanto das pessoas para os peixes, ou vice-versa.

Aos condutores de embarcações motorizadas (barcos, lanchas, jet skis e afins) é recomendado que antes de acionar o motor, olhem ao redor e verifique se tem peixe-boi marinho próximo. A hélice em movimento pode machucar e matar o animal.

Se o peixe-boi estiver em perigo, machucado ou encalhado, entre em contato com o Projeto Viva o Peixe-Boi Marinho: (79) 99130-0016.

O Projeto Viva o Peixe-Boi Marinho, realizado pela Fundação @mamiferosaquaticos, é uma estratégia de conservação e pesquisa para evitar a extinção desta espécie no Nordeste do Brasil.

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