OAB/SE acompanha inquérito policial que investiga agressão contra criança autista

A mãe da criança foi acolhida pelos conselheiros e receberá auxílio da instituição

Por Redação Portal A8SE com informações da OAB/SE 14/01/2025 10h54
OAB/SE acompanha inquérito policial que investiga agressão contra criança autista
Foto: Ascom OAB/SE

Conselheiros da Ordem dos Advogados de Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE) se reuniram na última segunda-feira (13), com a mãe de uma criança autista que foi agredida em via pública, no município de Aquidabã, por um homem adulto. O caso aconteceu no dia 9 de janeiro e ganhou repercussão nas redes sociais.

Durante a reunião, a mãe da criança autista foi acolhida pelos conselheiros e receberá auxílio da instituição para adoção das medidas cabíveis. De acordo com a advogada e conselheira estadual, Aline Andrade, a procuradoria-geral da OAB/SE irá solicitar sua habilitação para acompanhar o inquérito policial, que já foi instaurado.

“A OAB é um braço importante da sociedade e preza pelos direitos socais, então, é fundamental a atuação da OAB/SE numa situação tão delicada e importante para que possamos construir juntos uma sociedade anticapacitista”, explica.

A OAB/SE tem duas comissões temáticas que defendem os interesses de pessoas com deficiência e estão à disposição da sociedade para orientações, acolhimento e auxílio.

“Qualquer pessoa da sociedade civil que entender que o direito da pessoa com deficiência ou com autismo foi atingido, pode entrar em contato com a OAB/SE e pedir a atuação das comissões temáticas”, orienta a conselheira.

Ane Carolyne Meneses, mãe da criança autista de 12 anos que foi agredida, explica que buscou a OAB/SE em busca de justiça. “Eu estou aqui para que a justiça seja feita e que outras crianças autistas não venham a passar por isso. Fui muito bem acolhida aqui na OAB, recebi informações que ainda não sabia e isso serviu para abrir ainda mais a minha mente. Recomendo as famílias de crianças autistas que não se calem, usem sua voz para ser a voz dos seus filhos e que procurem ajuda com instituições como a OAB”, finaliza.

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