Morre aos 68 anos a advogada Aída Mascarenhas Campos, referência na defesa dos direitos humanos

Reconhecida pela trajetória marcada por ética, sensibilidade e compromisso com a justiça, Aída deixa um legado de mais de três décadas dedicadas à profissão

Por Redação do Portal A8SE, com informações da OAB/SE 27/10/2025 13h20
Morre aos 68 anos a advogada Aída Mascarenhas Campos, referência na defesa dos direitos humanos
Foto: Divulgação

Faleceu aos 68 anos nesta segunda-feira (27), a advogada Aída Mascarenhas Campos, uma das figuras mais respeitadas da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE).

Reconhecida pela trajetória marcada por ética, sensibilidade e compromisso com a justiça, Aída deixa um legado de mais de três décadas dedicadas à profissão e à defesa dos direitos humanos.

Natural de Aracaju, filha de Laurindo Alves Campos e Isaura Maria Mascarenhas Campos, Aída formou-se em Direito pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) em 1983.

Ao longo de sua trajetória, ocupou cargos de grande relevância na Ordem, entre eles o de Conselheira Seccional, Secretária-Geral, Vice-Presidente e Presidente da Comissão de Direitos Humanos. Também integrou a Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB, levando o nome de Sergipe a pautas nacionais em defesa da cidadania e da advocacia.

Além da atuação na Ordem, Aída Campos foi Procuradora Autárquica do Estado de Sergipe, onde contribuiu com a Fundação Renascer, instituição responsável pelo acompanhamento de adolescentes em conflito com a lei. Seu trabalho foi reconhecido por colegas e autoridades pela sensibilidade e compromisso com a justiça social.

Em 2017, durante a IX Conferência Estadual da Advocacia Sergipana, recebeu a Medalha Sílvio Romero, uma das maiores honrarias concedidas pela OAB/SE, em reconhecimento à sua trajetória exemplar e ao comprometimento com as causas mais nobres da advocacia.

Em uma de suas reflexões sobre a profissão, Aída destacou o amor pela prática jurídica:

“Sou advogada militante há mais de 20 anos, período em que adquiri uma grande experiência em lidar com as nuances, com as peculiaridades do intricado mundo jurídico processual. Nas minhas andanças e pelejas nesse extasiante mundo, já atuei em quase todos os polos, de todas as formas possíveis e até mesmo como autora de ação penal privada.

Em nota assinada pelo presidente Danniel Alves Costa, a Diretoria, o Conselho Seccional, a Caixa de Assistência e toda a advocacia sergipana manifestaram solidariedade aos familiares e amigos de Aída, expressando “gratidão eterna por tudo o que representou para a OAB/SE e para a sociedade sergipana.”

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